EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

31 de agosto de 2008

500ª POSTAGEM !!! "Ler é fazer amor com as palavras..." Rubem Alves

Meus queridos amigos,

Quando comecei com meu blog, meu objetivo era unicamente postar artigos esclarecedores sobre o BDSM para desmistificar a penosa e árdua fama de que somos sádico-masoquistas completamente insanos dignos de sermos interditados ou até quem sabe sérios e fortes candidatos à aplicação de medidas de segurança penal ou pior ainda, que comemos criançinhas fritas retalhadas no almoço e no jantar.

Atormentava-me muito a pecha de sermos pessoas tristes, infelizes, taciturnas, obscuras, desprovidas de brilho próprio, perturbadas mentais, obscenas, pervertidas seres humanos parias da sociedade, sempre acompanhados por distúrbios ou transtornos psíquicos e/ou de personalidade. Olhava-me no espelho e perguntava-me constantemente: "Sou isso tudo isso que dizem e vociferam com tanta veemência???". Não sou e nem somos.

Dispor do nosso erotismo como conduta única, inalienável, salutar e consensual é fazer uma escolha entre infinitas alternativas, um privilégio inerente à nossa personalidade eleger a nossa . Respeitar as diferenças é o único caminho para a paz universal que esta frase caiba para os dois lados a coerência é um elemento basilar para o caráter e a dignidade humana. Existe por tanto um universo insondável de condutas eróticas por mais esdrúxulas que nos possam parecer, tais como: fazer amor sem amor, fazer sexo de luz apagada, fazer sexo com roupa por vergonha do companheiro ou companheira, nunca ter feito sexo oral, ser convicto ou convicta que ter um orgasmo é libertino e sujo, asseverar que sexo é meramente procriativo... Somos nós os assanhadinhos que vamos dizer que estão “eles” ou “outros” que não fazem parte da “thurma” estão errados ou que são os caretas do pedaço, ou ridiculariza-los? Jamais. Queremos respeito na nossa dignidade e escolha, daremos então esse mesmo respeito.

No princípio pretendia publicar fotos em preto e branco com o cunho erótico de homens em nu artístico ou sendo subjugados por suas Rainhas, Dommes, Senhoras, Dominatrix etc ... entretanto com o passar do tempo, achei o ambiente lúgrube, tão contrastado pelo sentimento das poesias, poemas, textos, musicas que resolvi abrir exceções ao vermelho e ao amarelo dourado... pronto !!! esta ficando prefeito hoje até o azul já aparece com enorme generosidade...rissss Afeiçoei-me intensamente ao meu diário virtual e notei que era completamente impossível fazê-lo sem depositar meu coração por inteiro escancarando-o de forma voluptuosa.

Aprendi com a minha profissão e a função que exerço a separar os fatos aos quais tomo conhecimento em departamentos estanques, compartimentando-os, guardando-os e só assim administrar muito bem tudo que me é necessário para a conclusão de um caso objetivando unicamente a solução do entrevero e retornar psicologicamente ilesa para meu mundo pessoal, íntimo e privado com a deliciosa e revigorante sensação que germina da minha essência do dever cumprido em um misto que envolve o coração, a razão, a sabedoria, a experiência, a sapiência dos mais velhos e a justiça. Não se enganem meus amigos nosso pior juiz somos nos mesmos, assim como a pior fera que temos que enfrentar e domar no nosso cotidiano também somos nos . Mesmo apartando, nos tais departamentos minha vida, com uma maestria impar e cantada em prosas e versos por amigos íntimos não é do meu feitio não colocar a explosão que sou em tudo que faço, é muito meu escrever com paixão, falar com paixão, explicar com paixão, enfurecer-me com paixão, indignar-me com paixão.

Dei-me conta que ao passar do tempo encontrava-me escrevendo sobre política, justiça, o direito e a Ciência do Direito, esportes, dia dos pais, das mães, natal, namorados, sobre a Bahia sua beleza e seus mistérios, o sertão e seus encantos... e ai sim aconteceu o mais surpreendente, comecei a falar de mim mesma e na NET... rissss... em rede mundial... havia me despido um pouco da privacidade, da individualidade... comecei a expor-me... rissss... nas minhas historias de infância relatando episódios com mainha, painho, voinha e tantas outras pessoas que amo e amei muito. Magicamente comecei a defender minha opinião sobre o BDSM e a crescer e a fortalecer-me intimamente ao publicar minhas idéias, minhas certezas e minhas verdades. Encontrei amigos maravilhosos que sempre leram e comentaram meus contundentes e apaixonados textos do meu alfarrábio que começa a se formar...Amigos esses que se tornaram cúmplices magníficos e magnânimos desse meu novo deleite acintoso e contumaz.

Recebi diversas criticas acirradas do exterior... Meu Deus !!! estão lendo os meus desabafos pelo mundo !!! ao ponto de recriminar-me por minhas opiniões, discursos, apreciações e opiniões... Verdadeiramente transformei-me em uma pop-star do universo blogueiro... rissss. O mais interessante, que a frieza virtual nessas horas não funciona, fiquei completamente transtornada pela emoção ou melhor pela dupla emoção de estarem prestando atenção no que escrevo, e no direito ao contraditório que eu estava me expondo. “Quem diz o que quer, escuta o que não quer” é a sabedoria popular corretíssima aplicada ao fascinante mundo ilusório, porem lido, amado, odiado, venerado ou duramente escarnecido. Ledo engano quem pensa ou sequer imagina que passamos incólumes por onde andamos e plantamos sementes.

Vamos então??? Sermos felizes???

Meu querido e grande amigo Maestro Alex, Amar Yasmine do AQUILES, Elizabeth a Rainha Frágil, Lua Negra amigas fies e confidentes nos momentos mais difíceis. Bondoso companheiro de peregrinação e aprendizagem o Cavaleiro Solitário Capitão da Meia Noite, um dos grandes amores da minha vida, com a magia da vida e o passar do tempo, transformou-se em um amigo imprescindível. Amigos e amigas do Orkut e todos que leram e lêem o blog desta Rainha orgulhosamente soteropolitana, bahiana e nordestina...

BRIGADUUUU!!!

Rainha Victoria Catharina

30 de agosto de 2008

Morceguito...

Amo a terra !Amo o sol !
Amo o céu ! Amo o mar !
Amo a vida ! Amo a luz !
Amo as árvores !
Amo a poesia que escrevo e entusiasta declamo
os que sentem como eu a alegria de amar !
Amo a noite !
Amo a antiga palidez do luar !
A flor presa aos cabelos soltos de algum ramo !
Uma folha que cai !
Um perfume no ar
onde um desejo extinto sem querer inflamo !
Amo os rios !
E a estranha solidão em festa,
dessa alma que possuo multiforme e inquieta
como a alma multiforme e inquieta da floresta !
Amo a cor que há nos sons !
Amo os sons que há na cor !
E em mim mesmo
- amo a glória de sentir-me um Poeta
e amar imensamente o meu imenso amor !

JG de Araujo Jorge

26 de agosto de 2008

O Estratagema do Amor

de Augustine De Villeblanche


"– A maior de todas as loucuras – dizia ela – é enrubescer por causa de nossas inclinações naturais; e zombar de qualquer indivíduo que possua gostos singulares é absolutamente tão desumano quanto escarnecer de um homem ou de uma mulher saída zarolha ou coxa do seio de sua mãe; mas convencer os tolos sobre esses princípios racionais é tentar impedir o movimento dos astros. Para o orgulho, há uma espécie de prazer em zombar dos defeitos que se não tem, e essa satisfação é tão doce ao homem e particularmente aos néscios, que é muito raro vê-los renunciar a tal comportamento, este, por sinal, fomenta a malvadez, as frívolas palavras de espírito, os “calembures vulgares”, e, para a sociedade, isto é, para um grupo de seres que o tédio reúne e a estupidez modifica, é tão doce falar duas ou três horas sem nada a dizer! Tão delicioso brilhar às custas dos outros, e proclamar, estigmatizando um vício, que se está bem longe de o possuir... é uma espécie de elogio que se faz tacitamente a si mesmo; por esse preço é lícito inclusive associar-se aos outros, tracejar maquinações secretas a fim de pisar no indivíduo cujo grande erro é não pensar como a maioria dos mortais; e a pessoa volta para casa toda entufada devido à espirituosidade que não lhe faltou, embora com tal conduta só se tenha demonstrado, essencialmente, pedantismo e estupidez".

(O Estratagema do Amor - Marquês de Sade)


A confusão dos titulos BDSM...

Vivemos tendo problemas com nomenclaturas. Não sei se isso incomoda vocês e, de fato, não chega a me incomodar muito. Mas lá no final eu me justifico plenamente, vocês vão ver só.

Quantas vezes não estamos conversando na internet e aparece um "Mestre" com a gigantesca experiência de...hummm...1 ano!

Eu, por exemplo, não sou Mestre. Que arrogância seria dizer isso.Na média esse tipo de título é dado pela comunidade a alguém, não costuma haver um “auto-intitulado” Mestre. Alguém pode usar a palavra Mestre em sua alcunha, em sua apresentação e não acho isso errado. Não estou, de forma alguma, condenando quem se apresenta dessa forma. Estou condenando quem vive de aparência falsa e afirma ensinar o que nunca aprendeu.

Por favor, queridos, não tomem esse texto como uma agressão. Pretendo discutir os papéis sociais dentro da comunidade BDSM. E, claro, muitos Mestres são realmente Mestres, afinal de contas.

É normal que alguém use um título como apelido. É uma escolha pessoal, não condeno. Fulano pode gostar de ser chamado “Mestre”, isso pode excitar aquele Dominador de alguma forma. Isso não chega a ser um crime contra o BDSM. A questão não é julgar esse ou aquele Dom específico, mas discutir nossos símbolos comuns. As nomenclaturas, em alguma medida, são elementos que nos permitem identificar práticas, condutas e obrigações entre nos. Elas dão liga em nossa pequena “sociedade”.

Se não importasse absolutamente nada como alguém se apresenta entre nós você não pularia da cadeira ao ver uma mulher que não conhece Shibari se dizendo dorei por aí. Não seria esquisito? Imagine uma pupila sem Mentor. Agora pense novamente no “Mestre” que não saiba manusear um chicote. Esse tipo de distorção só confunde quem está chegando e quer aprender. Um certo nível de ordem é realmente necessária nessa bagunça toda. Ou podemos desistir de organizar qualquer comunidade. Vamos teorizar o assunto.

Toda comunidade, pequena, média ou grande; simples ou complexa; do passado ou do presente possui papéis sociais. Identificamos o outro a partir de seu papel social. Isso é muitíssimo importante para qualquer senso de comunidade. Porquê o policial tem um uniforme que facilmente conseguimos identificar? Repare que eles possuem uma série de expressões, trejeitos, maneiras de ser e de agir que os definem para eles próprios e para o resto de nós como policiais. Você vê um policial e sabe que ele é policial.

Seria esquisito ir a um julgamento e ver o Juiz vestido como gari, ou o gari vestido de mestre cuca e o mestre cuca apitando o trânsito. Existem códigos e papéis sociais que nos referenciam socialmente sobre o que são as coisas e seu lugar. Enquanto micro sociedade, no BDSM também é assim.

Se você duvida, imagine chegar em um consultório médico e ao invés de um homem de jaleco branco e um ambiente de luzes frias, alvo, e aquela impressão asséptica você simplesmente trocasse tudo e se deparasse com aquilo que socialmente você identifica como um mecânico ou um açougueiro. Você sairia correndo. A menos que você tenha um tara muito forte por situações de risco eminente. Mas aí você não estaria ali exatamente pela consulta ;)

O ponto é: nomenclaturas e identidades sociais não são camisas de força, mas são importantes. Quem odeia liturgia também usa nomenclatura, mesmo esperneando. Você pode ser mais restritivo ou mais aberto em relação ao uso de códigos sociais que te identifiquem como dominador, sub ou switcher, mas você usa. Uma má notícia pra quem prega o caos: você, de alguma forma usa códigos de identificação do seu poder ou da maneira como abre mão dele.

Outro dia conversei com uma pessoa que refutava essa tese. Ela me disse que não utilizava código algum que marcasse o papel social dela na cena. Me disse que era livre de qualquer identidade coletiva com o BDSM. Eu perguntei se ela tinha coleira e ela disse que sim!

A coleira é o símbolo de algo entre nós. Tenho certeza de que se eu continuasse perguntando encontraria muitos e muitos elementos de nossa identidade introjetados na vivência daquela submissa. Assim como ninguém escapa de um papel social na vida (você é filho de fulano, com a profissão tal, que freqüenta tais e quais lugares), você também não conseguirá praticar BDSM ignorando que vai eleger elementos de identidade BDSM para si próprio, obviamente. Se isso incomoda tanto assim possivelmente é porque você talvez não tenha compreendido a riqueza desse processo na sua vida. Se esse for o caso, não tenha medo de repensar. Quem sabe você não descobre um monte de novas experiências te aguardando se você “vestir a carapuça”.

Muitas coisas eu não sei. Em outras tantas estou errado. A parte boa é manter-se aberto a novas possibilidades e se reinventar conforme você vai construindo seu conhecimento pessoal sobre as coisas do mundo. Não é vergonha alguma mudar de opinião!

Minha submissa costuma dizer que hipocrisia não é mudar de idéia, mas permanecer defendendo as idéias antigas só pra não se admitir mudado. Tenho certeza de que vou ler com entusiasmo um texto seu combatendo as idéias que defendo aqui e que vou admitir qualquer erro que eu perceba quando fizer minha autocrítica.

Avançando, compreender que existem papéis sociais na comunidade BDSM é basilar pra que nos possamos nos identificar melhor.

Mestre é mestre e dom é dom. Mentor não é Mestre nem Dom. Guardião, Protetor, qual é o título certo pro papel certo? A sub, a escrava, a cadela, a serva, kajira, dorei, quanta coisa diferente, não é mesmo?

Quanta confusão!

Não existem aritméticos mecanismos de averiguação de nossa técnica ou vivência. Não é nada como um certificado, a conclusão de um curso ou tempo de serviço. Não existe carimbo de mistress ou certificado de aptidão para escravo. E nem deve existir mesmo.
Mas existem mecanismos de identificação entre nós. Percebemos, através das expressões, dos relatos, da boa fama no nosso meio, da maturidade das colocações e por um sem número de outras coisas, pequenas e grandes, quem é e quem não é um de nós. Nós, mesmo sujeitos a erros, sabemos nos reconhecer em alguma medida ainda embrionária.

O objetivo desse texto é estabelecer que existem esses códigos e papéis. Não defendo certificado e camisa de força pra nossa sexualidade, que fique claro. Não sou um fundamentalista ritualístico. No próximo texto vou desdobrar esse conceito em algo mais prático que talvez torne essa discussão mais rica. Sempre digo que aqui no Brasil temos desafios específicos, precisamos formular um BDSM adaptado pra nossa realidade cultural. Não adianta simplesmente importar as idéias.

Por outro lado, muitos dos nossos desafios já foram vivenciados em outros países, em momentos análogos da estruturação do BDSM. Essas experiências, em que pese o parágrafo acima, não devem ser ignoradas. Como foi que outros países e comunidades enfrentaram o problema da nomenclatura confusa no BDSM? Se a premissa desse texto for aceita como verdade, nomenclatura caótica é um problema de identidade coletiva. É uma desconstrução de identidade, é afrouxar os laços que nos permitem mútuo reconhecimento. Se a premissa desse texto estiver certa, um dos elementos de superação para o BDSM brasileiro é a anarquia de “auto-intitular-se” o que der na telha. E daí vem essa sensação de confusão, de abandono e de pouca unidade entre nós.

Não há como forçar alguém a não usar o título de Mestre no orkut. Repito que esse não é o problema. Pense que alguém que usa o apelido Mestre pode estar usando de maneira legítima por duas razões: porque realmente é um Mestre ou porque a nomenclatura Mestre funciona como nome próprio naquele caso. Defendo as duas coisas como legítimas.

Repito: Não estou de forma alguma atacando quem utiliza essa ou aquela nomenclatura. O parágrafo acima deve ser relido por quem ainda estiver com essa impressão ao chegar nesse ponto do texto. É totalmente legítimo que alguém use como alcunha uma nomenclatura BDSM. Só resta explicar o que, então eu realmente estou atacando.

O que é ilegítimo é identificar-se comunitariamente como Mestre quando você não possui na sua formação os elementos que te legitimam para isso. Em um exemplo bastante precário, seria como se você exercesse medicina sem ter ido à faculdade, sem ter vivenciado e aprendido o conjunto de coisas que fazem um médico ser um médico. Não é uma questão de diploma, por isso o exemplo não é perfeito. É uma questão de não possuir o conjunto de experimentações que pudessem legitimar a afirmação de que você “é” aquilo que fica dizendo por aí que “é”.

Você pode se vestir de branco, ficar numa salinha iluminada e absolutamente limpa, cheia de apetrechos que podem até ser iguaizinhos aos de um consultório. Mas você sabe que não é capaz de manejar um bisturi. BDSM é verdade e seria muito triste perceber-se e em especial, ser percebido, como uma fraude.

Não seja uma fraude. BDSM é verdade. Isso tudo é sexualidade, não uma competição de “quem sabe mais” ou “obedece melhor”. Deixemos a competição pro Show do milhão. Não há prêmio pra mentira entre nós. O grande desserviço pra comunidade é ficar um monte de gente dizendo que e um monte de coisas e confundindo quem está numa busca sincera de sua própria identidade sexual. Precisamos tratar desse problema de maneira coletiva ou vamos ficar sempre no cada um por si e quem der azar, que fique sem referencial, ajuda ou apoio. Se cada um grita mais alto que o outro o quanto tem conhecimento, ninguém se ouve direito. Se você sabe, ensine e continue aprendendo. Se você não sabe, não tenha vergonha de aprender pra um dia poder ensinar.

O que não vale é ficar confundindo a identidade coletiva e atrapalhando a comunidade. Nós não admitimos fraudes.


Dominus Pater

21 de agosto de 2008

Parabéns !!! ...verás que um filho teu não foge à luta...

“O que foi que eu fiz de errado?”, perguntou Marta após sua última chance, olhando para o céu.
- NADA!!! absolutamente NADA!!! Deus respondeu sorrindo e muito feliz... explicando: "O sertanejo é, antes de tudo, um forte". (E.CUNHA ), e, "Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo..." (E.CUNHA). A Seleção Brasileira de Futebol Feminino das Olimpíadas de Pequim 2008 também não se rendeu, lutou até o fim.
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"No livro Os Sertões, de Euclídes da Cunha, tem um trecho que eu amo, que é muito bonito. Ele compara o sertanejo a Quasímodo e a Hércules. O que quer dizer isto? Quasímodo, é uma figura muito feia. Um cara bem feio mesmo. Então ele quer dizer que o sertanejo é desengonçado, desgracioso, não sabe andar, não sabe falar direito, não tem dentes, fica de cócoras, só coisa feia. Mas o Hércules... O que quer dizer isto? Ele tem a força do Hércules. Isso retrata Canudos da guerra. Aquele povo feio, morrendo de fome, oprimido, mas que teve força e lutou até a Quarta Expedição. É a força, é o Hércules que o Euclídes da Cunha fala. Canudos é o simbolo nordestino como resistência dos oprimidos frente aos opressores." (Marli) "O sertanejo é, antes de tudo, um forte". (E.CUNHA), e, "Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo..." (E.CUNHA).



"Mistura(m) a dor e a alegria...

Possui(em) a estranha mania de ter fé na vida..."

Milton Nascimento


19 de agosto de 2008

Ser bahiano é um estado de espírito...

Adoro caipirinha. Isto é: desde que (1) não seja de pinga, (2) não contenha limão e (3) venha sem açúcar.

Sim, sou completamente convertido à causa da caipiroska. Ou caipivodca, como dizem no Rio. Ou simplesmente "roska", como falam na Bahia. No meu caso, sempre sem açúcar. E com qualquer fruta que não seja limão.

Por vários motivos. Em primeiro lugar, porque pingas sérias merecem ser tomadas puras, como toda aguardente que tenha um nome a zelar.

Depois, porque a mistura de pinga com açúcar branco é letal para o fígado, a cabeça e, por que não, a alma. E finalmente, porque não faz sentido desdenhar todo o conteúdo do turbante de Carmem Miranda em favor da mesmice azeda do limão.

Minha conversão se deu há alguns anos, quando fui apresentado à caipiroska de lima-da-pérsia. Foi como ouvir João Gilberto pela primeira vez. Sim, a caipiroska de lima-da-pérsia está para a caipirinha tradicional assim como a bossa nova está para o sambão.

Desde então, tenho pesquisado e degustado caipiroskas com o entusiasmo e um rigor de enólogo. Ainda vou ser o Robert Parker da caipiroska. (Aguardem nas bancas: "The Caipiroska Spectator", com periodicidade bimestral, analisando safras de frutas e interações alimentares.)

O melhor de ser um analista de caipiroskas é que você não precisa ficar inventando imagens abstratas para explicar o que está degustando. Sem essa de bouquet de frutas silvestres, notas de carvalho ou retrogosto de chocolate. Se uma caipiroska de abacaxi não tiver gosto de vodka com abacaxi, trata-se de uma caipiroska de abacaxi incompetente ou fajuta.

A caipiroska de lima-da-pérsia (sem açúcar, please), por exemplo, é o champagne das caipiroskas. Seu sabor sutil e refinado combina com qualquer coisa que você sirva, do tira-gosto à sobremesa.

Comida indiana? Caipiroska de manga. Dulcíssima e inteiramente comestível, a caipiroska de manga é uma espécie assim de chutney líquido e poderosamente alcoólico. É a resposta que o mundo esperava à pergunta mais difícil da gastronomia: que bebida servir com curry? Ainda vou ser famoso por essa descoberta.

Pratos brasileiros fortes, acompanhados com farofa e pimenta? Ôpa: caipiroska de caju. Mas com a fruta de verdade, fazendo o favor. Caipiroska de caju em garrafa não tem a menor graça.

(Em Santo André, na Bahia, os cajus sofrem um congelamento relâmpago num freezer industrial, e podem virar caipiroskas de caju o ano inteiro.)

Sábado de sol? Iscas de peixe à milanesa à beira da piscina? Ou, simplesmente, síndrome de abstinência? Caipiroska de tangerina. Inocente, refrescante, ideal como primeira caipiroska do dia.

Pedir para o garçom recitar o menu de caipiroskas é uma das grandes alegrias em cartaz na Bahia. Você pergunta: "Tem roska de quê?". A resposta vem cheia de vírgulas e três pontinhos. Geralmente começa com "Kiwi, morango, uva...." -- porque são as frutas "exóticas" da região, cultivadas com orgulho no São Francisco.

Em seguida vêm as normais: "Abacaxi, lima, caju, manga, tangerina...". Tenha paciência, e logo aparecem as realmente diferentonas: "Cajá, sirigüela, carambola". Essas mais esquisitas costumam ser meio azedinhas, e por isso requerem açúcar. Eu recomendo as mais papai-mamãe.

Daí você escolhe: "Tangerina". E o garçom imediatamente grita com o barman: "Uma tangiroska!". Sim: a Bahia é tão caipiroskamente evoluída, que cada roska tem seu próprio nome sintético. Abacaxiroska. Cajurosca. Cajarosca. Kiwiroska. Sirigüeloska? Provavelmente.

Mas basta você tomar o rumo Norte para toda essa civilização caipiroskal evaporar. Em Alagoas ou Pernambuco, se você perguntar: "Tem caipiroska de quê?", é quase certo que a resposta seja: "De vodka".

A caipiroska é uma manifestação superior do talento nacional. Ensinar caipiroska nas escolas. Fazer um Telecurso Caipiroska para levar a técnica a todos os rincões do país.

Eu faço a minha parte. Toda vez que vejo um gringo se entupindo inavertidamente de caipirinhas tradicionais, eu pergunto: "Do you know roska?"

Ricardo Freire

Você já foi à Bahia?

Dorival Caymmi


Você já foi à Bahia, nêga?
Não? Então vá!
Quem vai ao Bonfim, minha nêga
Nunca mais quer voltar
Muita sorte teve
Muita sorte tem
Muita sorte terá
Você já foi à Bahia, nêga?
Não? Então vá!
Lá tem vatapá!
Então vá!
Lá tem caruru!
Então vá!
Lá tem mungunzá!
Então vá!
Se quiser sambar!
Então vá!
Nas sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do imperador
Tudo isso na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito
Que nenhuma terra tem.

16 de agosto de 2008

Minha Eterna Rainha


Minha Eterna Rainha,

Meus pêsames.

A Bahia esta de luto.

Salvador esta triste, em Itapuan o mar com certeza deve estar infeliz.

Sei o quanto vc e sua família gostavam do Caymmi.

Bjs

O que é que a baiana tem?

O Que é que a baiana tem? O Que é que a baiana tem? Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro tem! Corrente de ouro tem! Tem pano-da-costa, tem! Sandália enfeitada, tem! Tem graça como ninguém Como ela requebra bem! Quando você se requebrar Caia por cima de mim Caia por cima de mim Caia por cima de mim O Que é que a baiana tem? O Que é que a baiana tem?O Que é que a baiana tem? O Que é que a baiana tem? Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro tem! Corrente de ouro tem! Tem pano-da-costa, tem! Sandália enfeitada, tem! Só vai no Bonfim quem tem(O Que é que a baiana tem?)Só vai no Bonfim quem tem Só vai no Bonfim quem tem Um rosário de ouro, uma bolota assim Quem não tem balagandãs não vai no Bonfim(Oi, não vai no Bonfim)

Dorival Caimmy

Lulo Scroback - Por um Triz

14 de agosto de 2008

Minha Eterna Rainha


A Inominável...Leve...

- Pluma... Surdina... Aroma... Graça...

Qualquer coisa infinita... Amor... Pureza...

Cabelo em sombra, olhar ausente,

passa como a bruma que vai na aragem presa...

Silenciosa. Imprecisa.

Etérea taça em que adormece luar

... Delicadeza... Não se diz...

Não se exprime... Não se traça...

Fluido... Poesia... Névoa...

Flor... Beleza... Passa...

- É um morrer de lírios...

Olhos quase fechados... Noite... Sono...

O gesto é gaze a estender-se, a alargar-se...

- E enquanto vão fugindo aos passos teus,

Visão perdida, chovem rosas e estrelas pela vida...

Silêncio! Divindade! Iniciação!


de Cecília Meireles

12 de agosto de 2008

Sonhar...


"Que eu tenha hoje, e a cada dia,
A força dos céus,
A luz do sol,
O brilho da lua,
O resplendor do fogo,
A presteza do vento,
A profundidade do mar,
A estabilidade da terra
E a firmeza da rocha"

Poderosa Afrodite !!! amo este apelido (ris)


A cativante Afrodite foi à deusa do amor, do sexo, da regeneração e da beleza corporal. Dizem que ela nasceu na ilha de Chipre e que a sua beleza inspirou artistas de todas as épocas: a Vênus de Milos é a Afrodite do século II A.C. da ilha grega de Melos. Afrodite possuía uma conexão com o prazer sexual e foi à padroeira das prostitutas. Estar casada com o Deus do fogo Hefesto não a impediu de ter amantes, ambos mortais e imortais. Ela teve casos com Adônis e Anquises, de quem teve um filho, o grande herói Enéias. O Deus Eros era seu filho com Ares, e Hermafrodito era filho de Hermes. Os dois se uniram num só corpo para dar vida à ninfa Salmacis, o que resultou na criação do termo ‘hermafrodita’.

Afrodite com a deusa do Amor. Tanto do amor mais carnal, do tesão, da luxúria, como do amor mais sublime, mais etéreo, nobre, eterno e espiritual.

Ela trata tudo de amor: desde a falta de amor, os relacionamentos, as tristezas, as alegrias, os excessos, as mágoas, as iras, as maravilhas, os ciúmes, as traições, as belezas e as feiúras do amor. Qualquer coisa relacionada ao Amor é assunto de Afrodite. Amor é filho de Afrodite.

E Afrodite ama. Ela é a amante, esposa, companheira, prostituta, guerreira, mulher-deusa, traidora, falível, sofredora, apaixonada, ciumenta, colérica, exigente, sensual, independente, ridícula, e tantos outros adjetivos que um grande arquétipo pode conter.

O amor atraído por Afrodite é grande...é apaixonado...é verdadeiro.

Afrodite é o arquétipo da sexualidade e da sensualidade.

"Virgem que veio do mar
Estrela sempre luminosa da manhã
Deusa radiante da beleza feminina
Amante do encanto virginal da sensualidade
Vênus eterna da tolerância e beleza
Baila na luz, oculta dentro de nossos olhos
Sensualidade feminina
Eternamente revelada na mulher. "

10 de agosto de 2008

À Meu Pai “in memoriam”


Amor

É o ar que preenche todos os recipientes por dentro e por fora.
É o oceano que aceita todos os tipos de rios sem questionar suas origens.
É a árvore que não se vangloria ao dar sombra e abrigo e curva-se para oferecer seus frutos.
É a água do mar que dissolve as rochas da arrogância inflexível.
É a água doce do rio que mata a sede de todos que vêm na sua praia.
É o chamado do sábio que ama o que sabe e sabe o que ama.
É o coração grande que acomoda o universo inteiro e no qual ainda sobra espaço.

Ken O'Donnell

À Meu Pai “in memoriam”


Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros.
- É a única.

Albert Schweitzer





9 de agosto de 2008

Meu caminho...

"Eu tenho o meu caminho.
Você tem o seu caminho.
Portanto, quanto ao caminho direito,
o caminho correto, e o único caminho,
isso não existe."

Friedrich Nietzsche



6 de agosto de 2008

Ah! Quero te contar...

Hoje eu acordei criança
E de frente para o espelho
Fiz trança em meus longos cabelos
Até ensaiei alguns passos de dança
Embarquei numa viagem de volta a minha infância
No caminho revi valores
que vão ficando esquecidos
A alegria, a vibraçãode cada momento vivido
como se fosse único, infindo
A inocência das palavras...
A pureza da ação...
O sentimento verdadeiro...
A espontânea explosão...
O riso aberto, gargalhadas...
O choro inevitável,
que frente à explicação extravasa a emoção.
Ficando a alma lavada,
aliviando o coração...
E na volta dessa viagem,
não retornei sozinha
Reencontrei a alma criança,
que comigo sempre esteve,
Desde o inicio do caminho
Hoje agradeço a criança,
o tanto de ensinamento
Que por toda a minha vida
Não será possível esquecer.


Tahyane Rangel

Meu eu...

a textura do verso!

com os sentimentos banhados no orvalho do amor é que tomo das palavras para deitar na brisa aquilo que creio ser um momento de paz...vez ou outra percebo, em desencanto, que se paz para mim fantasias para muitos outros que se embrenham por minhas letras e se enredam por minhas teias...vezes há em que, constrangido pelo equivoco alheio, vislumbro no horizonte a possibilidade de não mais semear ao espaço meus poemas...vezes há em que me questiono se ainda me apraz a exposição de meu eu, descarnado de mim, muitas vezes tomado como espelho de meu ego...vezes há em que é melhor não mais compor se a poesia leva a dor e eu tentei levar amor, confundido que é meu verso, talvez lido ao reverso...vezes há que entendo que de tanto ler a poesia, sinta-se a proximidade do poeta, e tocando as letras minhas, possa alguém supor que me tenha tocado...vezes há em que se faz mister ficar calado, pois o verso é alado, e é capaz de falar por si só, quem sabe após uma releitura ele tenha uma nova textura!

santaroza

5 de agosto de 2008

Inexistência de legalidade e legitimidade


Pela Indignação do Inocente:

Permanecer com essa postura pusilamine que somos os coitadinhos, os terceiros mundistas, os quase desenvolvidos consistindo em que os estrangeiros são os superiores pois são os ricos, os poderosos, os dominadores e donos do mundo e nos interagindo com essa cultura tupiniquim de total subserviência abaixando nossas cabeças e dizendo amem... amem... por um comportamento meramente consuetudinário aprendido nos primórdios da colonização... Toda conduta pacifista tem seu dia de repudio... não demonstrar exteriorizando a indignação do inocente de maneira clara e inequívoca é evidenciar a aquiescência de todo esse estilo do PODER HEGEMÔNICO inerente do estrangeiro não só do ponto vista histórico, mas contínuo e presente de forma uníssona tornando-os soberanos de forma ostensivamente belicosa quando rejeitam, humilham e segregam nossos irmãos unicamente pelo fato de serem brasileiros, uma vez que é inexistente qualquer acusação formalizada com reconhecimento baseado e lastreado na legalidade e legitimidade.

Calar-me-ei


A Bahia, minha terra é conhecida mundialmente pela subserviência aos estrangeiros desde a época da colonização... as variantes dessa industria do turismo que tem como estável os famosos "pacotes sexuais" que envolve desde crianças para praticas obscenas até a compra de seres humanos para o trabalho escravo e retirada de órgãos destinados a transplantes de um mercado muito mais que negro, adoções por atacado e “a brasileira” etc.

Tomei há muito a minha decisão retaliativa, nego-me peremptoriamente a dar qualquer tipo de informação a estrangeiros... não gosto de gringos no meu País... muito menos na minha terra. Pouco me importa que não esteja cumprindo a formalidade do meu povo em ser hospitaleiro, chegamos às raias do impossível e do absurdo de tentar nos comunicar em qualquer língua quer seja por gestos, caretas, mímicas ou localizando palavras em português procurando o significado na língua mãe deles em seus dicionários e nada disso é visto como exceção de um tratamento tipicamente brasileiro dado a qualquer cidadão do mundo que vem até nosso País nos visitar e paralelo a nos espoliar... eles não sabem retribuir na conjectura atual sentem-se tomados de um prazer doentio em humilhar-nos diante do mundo.

Não vou mostrar ou indicar a um gringo onde fica o Elevador Lacerda... muito menos o Centro Histórico... nem a Igreja do Bonfim... eles não são os ricos ??? que contratem guias e interpretes da mesma forma que eles contratam prostitutas e garotos de programas... eles estão tartando mal meus irmãos de pátria que dirá preocupar-se em dar uma informação ou prestar um esclarecimento aos brasileiros que se encontram lá fora. Não tenho pq ser benevolente nem condescendente com os seus iguais...

O comportamento dos gringos na minha terra é algo a ser seriamente estudado pela sociologia, filosofia e antropologia ... eles se tornam o avesso do avesso do avesso do avesso do que eles realmente são no seu País de origem. Tenho a explicita visão que eles se sentem no País do "ôba.. ôba!!", mas a verdade é que eles realmente estão... O "ôba...ôba" é tão presente que eles ainda querem que nos tornemos um "faz tudo". Mesmo que os nossos escândalos nacionais ultrapassem as nossas fronteiras e cheguem à internacionalidade... eles tbm têm seus cânceres, seus corruptos, seus traficantes, suas favelas, seus sem teto, suas pobrezas e suas miserabilidades. A fome e a miséria estão embutidas no pacote de todos "os mundos" se não houvesse a exploração do homem pelo homem não haveria a riqueza acumulada na mão de poucos em detrimento do muito pouco nas mãos de muitos.

Lavo a minha alma quando aqueles gringos esquisitos vêm com cara feia me pedir informação... eu no alto do meu revanchismo suspendo meu nariz e... CALO-ME... simplesmente CALO-ME... não mexo um único músculo da minha face meus olhos são abismos em cor de mel... regojizo-me com minha atitude. A situação é caótica e vexatória... eles não pedem por favor muito menos com licença e não agradecem !!!... Eles mandam... Eles compram... Eles pagam e levam ao seu livre arbítrio desde mulheres, rapazes, crianças, adolescentes, bio diversidades, insetos, fosseis ... tudo que podem... já desembarcam com o firme propósito de invadir, depredar e afrontar o Estado democrático de Direito e a nossa soberania. Roubam-nos em nossa honra e nós que somos os bandidos??? Somos nos que nos tornamos “personas non grata”, e põe “non” grata nisso.

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

Musica em minha vida para tocar a tua!

"A vida:... uma aventura obscena de tão lúcida..." Hilda Hist

"És um dos deuses mais lindos...Tempo tempo tempo tempo..." Caetano Veloso

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo
RAINHA VICTORIA CATHARINA

"De seguir o viajante pousou no telhado, exausta, a lua." Yeda P. Bernis

"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos" Fernando Veríssimo

"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."