Passou mais um dia da minha existência! O corpo suplica por duas colunas, amarras e chora pelo beijo do chicote.
A necessidade da mão dominadora, do controlo desta excitação, a necessidade da dor...
Exponho minha pele, o corpo cansado de mais um dia de trabalho.
Meus instintos aumentam, a vontade cresce, luto.
Suspenso por meus pulsos, choro a ausência do chicote e anseio Sua voz...
... Suas palavras são um estimulo!
bird slave {RVC}Ser-me-a um prazer inenarrável, faze-lo provar o carinho do meu chicote, inebriante das suas entranhas somado ao gosto adocicado do seu suor tudo isso pairando no ar como o perfume luxuriante de uma vela humana a queimar-se no delírio do êxtase e da excitação... tudo que sai do ser humano, tem cheiro e gosto próprio... o feromônio é claramente identificável como um código genético (próprio) secreto, perante cada intimidade exala um odor diferente e claramente identificável...gosto de cheiros e dos sabores pertinentes da pele humana minhas papilas gustativas reconhecera no seu suor cada elemento seu ...são únicos, são exclusivos, são insólitos, inerentes a cada situação identifico-os como os acordes basilares de uma extensa sinfonia onde só os instrumentos musicais são acrescidos para dar magnitude à engenhosidade da musica... mas o ritmo e os primeiros acordes assim como a grandeza e a geniozidade do autor permanecem inalteráveis e presentes, independente do qual rápido a música se apresente ou tão terna ela se transforme.
Sua identificação quanto ao seu cheiro próprio particular e característico modificar-se-ão diante das nuances dos seus sentimentos... mas será o principio basilar que lhe acompanhara fiel ao seu corpo durante toda sua existência... sendo mesclado a outros aromas tbm unicamente seus. Nesse jogo de aromas, fragrâncias, traduzem “o seu gosto”, “o seu sabor” ... seu suor será mais adocicado ou com um sabor mais almiscarado de acordo com cada situação vivenciada porem, a base desse sabor unicamente seu estará sempre presente e tbm identificável.
O medo produz o mais alucinante dos cheiros e o mais cruel dos gostos a um paladar sensível, a ansiedade é produtora de substancias químicas de odores que se somam a seu feromônio original, te-lo a espera da primeira de muitas chicotadas, mantendo o corpo, a pele, o tato e audição em alerta em total observância a qualquer movimento, aguardando que as tiras do chicote beijem seu corpo tomando-o como surpresa e no susto sedutor e na delicia do recebimento do primeiro golpe, com certeza fará com que o presente da recompensa do doce aguardo se traduza em mais do que um choque atroz e sim em um prazer embriagante que lhe ofuscara todos os sentidos.
O corpo pede e a alma implora... o prazer esta ai, não um prazer fugaz, efêmero e sim em uma conjugação de uma raríssima e única harmonia, um conjunto de sensações nunca antes desvendadas... contando e agradecendo a cada afago lancinante das tiras do meu chicote encontrará o que tanto procura a rendição dos seus desejos, a mais sutil das liberdades e a concretização dos sonhos traduzida na agradável e aprazível dor, tênue e equilibrada que o fará agradecer e suplicar por mais e mais, beijando, acariciando, lambendo a mão desta SUA RAINHA que majestosamente aplicou-lhe encantadores e inesquecíveis golpes.
A carga liberada da adrenalina, com a intricada liberação de endorfinas e o choque da seretonina sendo despejada em seu cérebro o fará o mais ardente e poderoso dos mortais. Estas três substancias possuem cheiro um cheiro que quimicamente tornar-se-á um, olfativamente identificável cada um na sua particularidade e peculiaridade... Após alcançar a liberdade suprema de seus sentimentos, nesse somatório de prazeres intensos mantendo na pele as meigas marcas do seu desejo mais profundo encontrara o nirvana por estar subjugado, atado, preso, impossibilitado de negar-se a essa suprema satisfação... o sacrifício de ter exposto seu corpo a disposição de SUA RAINHA, para que dele ela retire o seu maior prazer é a recompensa magistral que um ser inferior possa encontrar jamais esqueça: “Dar-me-á prazer, dar-lhe-ei prazer”.
Finalmente receberá como o maior dos presentes o conjunto das sensações que as cariciais de um chicote possam lhe proporcionar, a paz por saber que a dor é sutilmente deliciosa, a entrega por estar inerte com total privação de movimentos confiante das mãos que serenamente ira castiga-lo, a excitação de realizar um sonho erótico antigo levando-o a mais potente das ereções e o mais estarrecedor dos desejos:o de ejacular. Arduamente galgou uma situação invejável diante dos meros e reles mortais. Porem esse processo é impiedoso, impregna uma carga erótica inimaginável pois é sentida, sofrida, alimentada no interior do seu corpo e sua mente ser-lhe-a expressamente proibido de ser concretizada... NÃO EJACULARÁ!!! Fará uso na sua genitália e nos seus órgãos sexuais do cinto de castidade que terá como serventia admoestar-lhe, lembrando-lhe que a privação ou a liberdade da ereção é uma escolha da SUA RAINHA, estar com o pênis ereto é à vontade ou não da sua rainha, em qualquer oportunidade de erigir seu falo este será duramente impedido, até o momento ideal que SUA RAINHA assim o quiser e assim permitir que este tome e ganhe vida própria.
Escravo, momentos esses são indecifráveis e não entendíveis aos reles mortais, mas é um eleito é um escolhido, mesmo sendo um ser desprovido de conhecimento que tem como existência rastejar, implorando por disciplina e adestramento igual a um verme que necessita de luz produzida pelo impacto visceral das pontas do chicote, onde a introspecção reflexiva esteja sempre associada à dor, a humilhação e a muitas proibições, onde a prisão do corpo, a restrição de movimentos, a constrição do pênis e do saco escrotal,o peso nos mamilos o lembre o quanto inferior é, o quanto se faz necessário uma mão firme, severa, doce e meiga que o guie nos meandros dos prazeres do corpo e da alma, ensinando a colocar-se sempre em estado de submissão e prostração pronto unicamente para obedecer e submeter-se.
Se refletir = prostra-se, se submeter-se = analisa, analisando-se = entrega-se, entregando-se = lembra, acredita e descobre com lucidez que é fielmente inferior, que deve literalmente arrastar-se pelo chão curvando-se por ser mereceredor a gloria única de ter SUA RAINHA, que lhe faz ver com vigor sua misera importância de ser simplesmente uma peça decorativa no universo Dela.
Servir é um enorme aprendizado, entre tantos degraus a serem arduamente subidos para chegar a uma pretensa perfeição como escravo é estar sempre pronto para tudo que foi devidamente acordado, deliberado e aceito com sua total liberdade de escolha nesse momento de entendimento total e amplo, lhe foi permitido tudo e o seu tudo ser-lhe-a respeitado, mas dentro desse seu tudo que foi de sua própria escolha devera estar sempre pronto.
Pronto para entregar-se, pronto para obedecer, pronto para pertencer.
Estar preso por poderosas correntes, ou por fios de seda é uma condição da escolha de sua alma, pouco importa o qual potente será seus grilhões, a sua prisão será a mesma, pq a ordem é que conta, o comando da ordem é que impera, quem deu a ordem é a soberana maior da sua vida erótica: SUA RAINHA.
Não se faz necessário gritar para ser obedecida, não é pertinente o uso de palavras de baixo calão para demonstrar poder, não é necessário ostentar fúrias e ódios, desalinhos, grosserias e destemperos para fazer-se seguir, para provar quem esta no comando,... medo !!!??? não !!! Não quero nunca de um ser humano este vil sentimento por minha pessoa meu escravo jamais me temerá ... ter-se-á medo pq sua própria condição tem no medo um espetacular afrodisíaco para a preparação do momento seguinte o medo do desconhecido do inesperado e quando desvendado o próximo momento o relaxamento físico e mental é mais estimulante que o mais potente dos orgasmos.
Estar portando um aparato de instrumentos de tortura física, todos presos a seu corpo, padecendo a mais lacerante das dores, não o fará um escravo nem um submisso se o seu coração no mais recôndito dos lugares não estiver saltitando de alegria e prazer, sendo-me obediente por opção e não por pressão ou opressão em nada adiantara seu sacrifício em suportar os martírios que lhe serão afligidos... não estamos em uma disputa insana de tolerância à dor e sim em uma busca de prazer pleno, total, completo, por isso que começamos sempre do começo, aumentado em doses homeopático cada carinho de tantos e tantos chicotes, látegos, açoites.
Escravo, cada dia ser-lhe-a apresentado um novo caminho a ser percorrido paraque encontre a suprema perfeição no servir e em obedecer SUA RAINHA, o aperfeiçoamento dar-se-á com um rigoroso e austero adestramento que denota paciência, suor delicioso, lagrimas com gosto de mel, suplicas deleitosas, murmúrios agradáveis, gemidos aprazíveis e a docilidade do agradecimento por tentar e conseguir... lambo as feridas que provoco, cuido das marcas que deixo, beijo de forma avassaladora e inesquecível recompensando o firme propósito do suportar o sofrimento, do agüentar a dor, do padecer diante da expiação que lhe será imposta... Tudo meu escravo pelo meu prazer pelo prazer da SUA RAINHA .
Com o carinho do meu chicote,
Rainha Victoria Catharina