EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

29 de janeiro de 2011

Meu heroi da infância !!!

"O impossível só dura o tempo de ser realizado."

"Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação."

OSWALDO MONTENEGRO



27 de janeiro de 2011

Minha Eterna Rainha

Foste eterna até ao fim

Devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.

os assuntos que julgávamos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.

por si só, o tempo não é nada.
e idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.

os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.

foste eterna até ao fim.


José Luís Peixoto


A Casa - a Escuridão

25 de janeiro de 2011

... uma historia antiga !!!

"Em seguida pegamos num dos lados do aposento um banco largo, adaptado para nele se poder deitar de corpo inteiro, por meio de um acolchoado macio forrado com uma capa de chita; e, estando agora tudo pronto, ele tirou o casaco e o colete e, a um movimento que manifestou seu desejo, desabotoei-lhe as calças e, enrolando-lhe a camisa até mais acima da cintura, prendi-a ali, bem firme. Ao que, dirigindo naturalmente meus olhos para aquele caprichoso motor dominante, em cujo benefício se faziam todos esses preparativos, ele parecia quase que encolhido sobre o tufo de cabelos encaracolados que forravam aquelas partes, tal como a senhora já deve ter visto uma cabaxirra botando a cabeça para fora da grama.

Curvando-se então para soltar suas ligas, ele as entregou para mim, a fim de utilizá-las para amarrá-lo às pernas do banco, circunstância desnecessária, a não ser, conforme suponho, por fazer parte do capricho da coisa, uma vez que ele a prescreveu para para si mesmo, tal como todo o resto do cerimonial.

Conduzi-o então até o banco e, seguindo minha deixa, representei que o forçava a se deitar; submetendo-se ele ao que, após uma pequena exibição de relutância, por pura preocupação formal, estendeu-se imediatamente no banco, de comprido sobre a barriga, com uma almofada sob o rosto; e, enquanto ele jazia assim subjugado, amarrei-o levemente, pés e mãos, às pernas do móvel; o que, uma vez feito, continuando sua camisa enrolada sobre a base das suas costas, puxei-lhe as calças para baixo, até os joelhos; e agora ele estava deitado, na mais ampla e completa exposição daquela parte do panorama dos fundos, em que um par de posteriores brancos, roliços, feito bochechas lisas e bastante passáveis, brotavam como duas fofas almofadas de um par de coxas robustas, carnudas e, terminando a sua fenda, ou separação, em uma união final das costas, apresentavam um alvo escancarado que se avolumava, por assim dizer, para receber o látego.

Pegando então um dos açoites, fiquei de pé diante dele e, de acordo com as instruções, dei-lhe, de um só fôlego, dez chicotadas com muito empenho e com mais profundo vigor e energia que meu braço lhes podeia imprimir, de forma a fazer palpitar sobre elas aqueles globos carnudos, enquanto ele próprio não parecia mais preocupado, nem se importava com elas, do que uma lagosta o faria diante de uma mordida de pulga.

Enquanto isso, observei com atenção os efeitos que elas causavam, que a mim pelo menos pareceram surpreendentemente cruéis: cada chibatada deslizou pela superfície daquelas colinas brancas, que ficaram profundamente avermelhadas, e, atingindo em sua curva o lado mais afastado de mim, lanharam, sobretudo em sua parte côncava, vergões tão vivos que o sangue tanto deles espirrou quanto deles brotou em grossas gotas; de alguns dos cortes até tirei as farpas das varas, que ficaram gravadas na pele; nem é de espantar esse resultado escoriante, considerando que eram varas verdes e a severidade da inflição, ao mesmo tempo em que toda a superfície da sua pele era esticada tão lisa sobre a polpa da carnedura e firme que a preenchia, que não havia como enganar ou eludir o ataque que, desse modo, decorreu no maior capricho e cortou fundo a carne tenra.

Eu estava, no entanto, já comovida diante daquela visão lastimável que, no fundo do coração, arrependi-me da tarefa e de boa vontade teria desistido, achando que ele já recebera o bastante; mas ele me encorajando e me suplicando avidamente que continuasse, dei-lhe mais dez chibatadas e então, descansando, observei o aumento do sangue que aflorava e, por fim, insensibilizada para essa visão pela sua valentia no sofrimento, continuei a mortificá-lo, a intervalos, até que o observei contorcer o corpo de uma maneira que pude perceber claramente não ser efeito da dor, mas de alguma sensação nova e poderosa; curiosa para mergulhar em seu significado, em uma das minhas pausas eu me aproximei, enquanto ele continuava se movimentando e esfregando a barriga contra a almofada debaixo dela; e, primeiro atingindo o lado intocado e ainda não ferido do monte carundo mais próximo de mim, depois insinuando suavemente minha mão sobre sua coxa, senti que as coisas estavam posicionadas para a frente, o que era realmente de surpreender, pois aquela sua máquina, que eu, por sua aparência, tomara por algo impalpável, ou , na melhor das hipóteses, muito diminuta, estava agora, em virtude de todas aquelas aguilhoadas e do estrago em sua pele atrás, não apenas elevada numa prodigiosa rigidez de ereção mas a um tamanho que assustou até a mim: uma grossura realmente sem igual!

Só a cabeça enchia completamente o recôncavo da minha mão: e quando, enquanto ele arquejava e se contorcia para a frente e para trás, na agitação de seu estranho prazer, a coisa se apresentou aos olhos, tinha um pouco o ar de um filé roliço da mais branca vitela - como o seu dono, atarracado e curto em proporção à sua largura; mas quando sentiu minha mão ali, suplicou-me que eu não parasse de bater com energia, ou ele não cseguiria nunca seu último estágio de prazer.

Retomando então o açoite e seu uso, eu já tinha gastado bem uns três feixes quando, após um aumento dos esforços e dos movimentos e, um ou dois suspiros profundos, eu o vi cair quieto, imóvel. Então ele quis que eu parasse, o que fiz instantaneamente e, passando a dessamarrá-lo, não pude senão me espantar com a sua resistência passiva, ao ver o estado da pele de seus posteriores retalhados, dilacerados, há pouco tempo tão brancos, lisos e lustrosos , e agora um de seus lados era apenas um bordado confuso de lanhos, carne lívida, talhos e sangue coagulado, de tal forma que quando se ergueu, mal conseguiu caminhar; em suma, ele parecia ter caído numa moita de roseira-brava.

E então percebi claramente, no alconchoado, as marcas de uma abundante efusão de líquido branco, e seu membro indolente já tinha voltado ao velho ninho e se havia escondido outra vez, como que envergonhado de mostrar a cabeça, que nada, parece era capaz de erguer, senão os açoites infligidos em suas vizinhas dos fundos, que eram assim constantemente obrigadas a sofrer por esse seu capricho."

John Cleland, Fannhy Hill: memórias de uma mulher de prazeres.

Publicado em 1748

janussw.blogspot.com/2010/06/uma-cena-setecentista.html



Um doce reconhecimento...


A amiga {umbra}_MD honrou-me com este inesquecivel presente.
O selo de qualidade acompanha 2 regras básicas:
Responder a algumas perguntas e repassá-lo para 15 bloggers que eu adoro visitar.

Perguntas:

Nome : Rainha Victoria Catharina
Musica: Fênix - Jorge Vercilo e Flavio Venturine
Humor: Sempre maravilhoso !!!
Uma cor: Negra "a mistura de todas as cores".
Uma estação: Inverno - "Sou Metal Raio Relâmpago e Trovâo" (Renato Russo)
Um seriado: O Encantador de Cães - Cesar Millan - Animal Planet
Frase ou palavra mais dita por você: "Cada um sabe a dor e delicia de ser o que é..." Caetano Veloso
O que achou do selo: Um doce reconhecimento...


20 de janeiro de 2011

Minha Eterna Rainha: Eu vejo flores em você

Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela,
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distração animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só
Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.

Alberto Caeeiro (Fernando Pessoa)

18 de janeiro de 2011

... esta escrito nas estrelas !!!

Amo sim… namoro sim… apaixono-me sim… não me vejo no BDSM como uma maquina de produzir dor nem meu escravo um saco de pancadas. Sou uma sádica erótica, lógico que meu sadismo unicamente esta restrito ao meu erotismo caso contrario seria uma patologia muito seria digna de segregação social. Sou humana, permito-me ser arrebatada pelo amor… não tenho vida dupla, meus escravos SEMPRE são meus namorados eu os chamo de ESCRAVORADOS. Não faço “seções” avulsas com meros desconhecidos, não tiro “duvidas” nem mostro o “caminho do BDSM” pq sabemos que nascemos assim... não existe RAINHA, DOMME, MISTRESS que possa ensinar a um ser humano A GOSTAR DE SER MASOQUISTA, A EXCITAR-SE POR SER PODOLATRA, A SER SUBMISSO, NEM A SER FEITICHISTA se estes desejos não forem intrínsecos.

Comigo, primeiro vem o coração, a emoção, a paixão… depois o sexo, caso contrario não há a menor possibilidade de relacionamento e envolvimento.

Quando me verem na rua, em uma balada, em um restaurante, em um shopping, acompanhada, abraçada, beijando na boca... com certeza esse homem é meu escravo... mas prestem atenção, muita atenção no comportamento dele... ele estará sempre de cabeça baixa, olhos baixos, sem olhar para os lados, estará ali para meu prazer, para servir-me, para meu deleite como uma peça em exposição ao mundo livre, meu acessório, meu adereço, meu complemento masculino.

Digo-lhes que estará sem dúvida penetrado e/ou usando cinto de castidade, encontrar-se-á portando uma coleira de passeio muito discreta, muito bonita, singela e delicada, com as minhas iniciais quer seja do meu nome verdadeiro ou com o meu nome de RAINHA. Levo-o para sair comigo para que me seja útil nas pequenas ou grandes necessidades, que seja para minha serventia, nos serviços estressantes, seguindo induvidavelmente minhas ordens: escolher uma mesa propicia, encher meu copo, servir-me a mesa, ficar como um guerreiro a postos pronto para defender-me do mundo exterior, esperar em filas quaisquer que elas sejam, pesar e escolher produtos e gêneros alimentícios em feiras e super mercados... não lhe faltara serviços e atribuições. Os cães merecem passear, saem com suas donas, pois lhes são extremamente fieis.

Pois é... beijo na boca sim... faço AMOR sim... faço sexo oral sim ... pq gosto de fazer, pq quero fazer... pq a finalidade precípua do homem é ser usado sexualmente e propiciar orgasmos múltiplos a classe feminina. Não vejo BDSM sem sexo, sem amor, sou UMA RAINHA e tenho um escravo com quem vou fazer sexo??? com o vizinho baunilha??? passarei a ter um sexo burocrático, enfadonho, sem graça, por que dizem que RAINHAS não se misturam com escravos... mas se misturam com BAUNILHAS machistas??? realmente não entendo... Às vezes faço amor baunilha com meu escravo durmo de conchinha, abraço, beijo muito... isso quando estou muito cansada, exausta pq BDSM é delicioso é o maná dos deuses é o mundo do glamour e a estrada para o prazer absoluto...mas é um tira e bota, e vira e meche, e bate e cansa, e conta e agradece, amarra e desamarra, e prende e solta !!! Quem nunca perdeu a chave de um cadeado?? quem nunca errou em uma posição e ter que recomeçar todo o procedimento mais uma vez... quem nunca escorregou em um trampling???quem nunca se atrapalhou com cordas e teve que refazer tudo nó por nó... quem nunca derrubou o escravo preso atado nos mais lindos e complicados nós... Vou ordenar ao meu escravo???!!! Faça self bondage... !!!??? qual o graça??? qual a excitação minha e para meu escravo !!?? sozinho por sozinho ele faz na casa dele, não se faz necessária UMA RAINHA ....e quando o imobilizamos e depois vemos que não existe espaço para um gesto se quer .. muito menos o do SAFEWORD que dirá meios do escravo expressar-se por palavras. Privação de sentidos é para isso... total incomunicabilidade com o mundo externo é ele com ele mesmo e se ele não agüentar?? algo mais perverso que o silencio e a quietude da reflexão mental... quem sabe quais dos fantasmas lhe irão aparecer que lhe irão se apresentar, novos, velhos, inominados... ??? faz-se necessária extrema responsabilidade e extraordinária observância a TUDO... ininterruptamente estar atenta !!! ser DONA não é só ter, só possuir... é o cuidar, é ser diligente, é zelar por sua propriedade... não é pq o escravo esta agüentando, gostando, esta ótimo... para ele concomitantemente esta excitante para a rainha esta delirante os orgasmos involuntários estão acontecendo que se deve continuar e se for em uma situação de alto risco ??? !!! onde a carne pode não mais sustentar a dor e a tensão ou que marcas permanentes possam acontecer e é esse é um dos limites do escravo etc.??? ... nãooo de forma alguma.O escravo colocou sua vida em minhas mãos, permitiu, consentiu, confiou e deixou-se imobilizar, é uma responsabilidade enorme... tudo isso se chama confiança, entrega, sem medo ou receio... nossa e como pesa tamanha responsabilidade !!!


Rainha Victoria Catharina

16 de janeiro de 2011

O retorno: eu caçador de mim.




"Se as coisas são inatingíveis...
Ora! Não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos,
se não fora a mágica presença das estrelas!"

Mario Quintana


11 de janeiro de 2011

Meu castigo, minha punição: seu martirio bird slave {RVC}

Conversaremos seriamente sobre mais restrições, proibições e castigos ordinário ser de infinita inferioridade, para que melhore no seu aprendizado e adestramento.Começarei a apertar sua coleira, dando início ao poder da perpetuação das minhas palavras. Irei torturá-lo severamente para que na agonia do suplicio saiba opinar com lucidez sobre qual lado do chicote escravo abominável deseja realmente estar... por acaso é um DOMINADOR? UM SADICO? Que busca prazer em fotos de mulheres sendo martirizadas??? Ou será que pensa e passa por sua mente imunda que poderá um dia ter: submissas e UMA RAINHA a sua disposição... Ahhh !!! irei colocá-lo à minha maneira para refletir profundamente, somando ao seu parco raciocínio de verme estúpido o poder da dor lacerante ao rasgar o seu anus, tomando conta de suas entranhas, deixando-o 24 horas com um grande consolo que possa dolorosamente faze-lo lembrar qual é seu misero papel. Com certeza vai sentir no mais profundo do seu ser a presença POTENTE desta RAINHA e o PESO do seu desagravo. Excremento humano !!!não gosto, muito menos tolero gritos, nem murmúrios reclamatórios em momentos íntimos como este aqui descrito... se fizer estardalhaço prendo sua língua !!! Psiu... silencio... calado... olhos baixos, cabeça baixa, face ao chão... HOMENS de verdade suportam o castigo que fazem por merecer.

Rainha Victoria Catharina



Antes de me deitar em minha solidão, interiorizada a matéria que terei que debitar amanhã, mergulho em minha solidão. Sua ausência, Seu pulso forte, Suas determinações... meu castigo! Envergonhado, sinto-me o mais reles dos vermes, o cão mais tinhoso, o mais baixo dos animais. Carrego em meu corpo tudo o que Me aplicou, em minha posição de submissão espero meu adestramento, estou pronto para receber Sua ira, receberei cada punição agradecendo por ela. Sozinho, no abandono, meus aromas soltam a vergonha que carrego dentro do corpo, que submisso espera... ... estado, triste esse meu!

bird slave {RVC}
Neste nosso mundo no qual sou SUA SENHORA e DONA ABSOLUTA onde me deve total obediência e lealdade e que só a mim me pertence como meu objeto de uso pessoal, como simples adereço à minha vida, como uma mera peça da composição do meu prazer... PROIBIDO-O esta: de comunicar-se com quem quer que seja, de olhar para fotos e ver filmes que excitem sua libido, de ler todo e qualquer material que verse sobre o assunto sexo, escravidão, submissão e servidão, de ouvir barulhos que lembrem a fornicação e prazeres pertinentes ao uso de instrumentos de tortura assim como pedidos de clemência, piedade, choros e gritos, de tocar-se nas suas regiões pudendas permitindo-lhe unicamente a manipulação dos seus órgãos genitais e mamilos durante sua higiene intima pessoal, de usar qualquer tipo de perfume ou algo pertinente que brote cheiros que lhe tragam a memória olfativa cativeiro e/ou prazer sexual, de degustar alimentos que instiguem seu desejos animalescos que muito em breve serão severamente arestados. Desta forma fica-lhe privado todo e qualquer direito de homem livre e liberto em suas pequenas ações. RETIRO dos seus cinco sentidos todas e quaisquer carga erótica e sexual que possa um vassalo torpe vir a ter. Desde já, esta suprimido da sua execrável existência , excremento humano, o livre arbítrio assim como o poder de escolha. Como RAINHA me escolheu e assim SUA DONA serei.

Com o carinho do meu chicote,

Rainha Victoria Catharina



Com carinho do meu chicote: brid slave {RVC}

Passou mais um dia da minha existência!
O corpo suplica por duas colunas, amarras e chora pelo beijo do chicote.
A necessidade da mão dominadora, do controlo desta excitação, a necessidade da dor...
Exponho minha pele, o corpo cansado de mais um dia de trabalho.
Meus instintos aumentam, a vontade cresce, luto.
Suspenso por meus pulsos, choro a ausência do chicote e anseio Sua voz...
... Suas palavras são um estimulo!

bird slave {RVC}Ser-me-a um prazer inenarrável, faze-lo provar o carinho do meu chicote, inebriante das suas entranhas somado ao gosto adocicado do seu suor tudo isso pairando no ar como o perfume luxuriante de uma vela humana a queimar-se no delírio do êxtase e da excitação... tudo que sai do ser humano, tem cheiro e gosto próprio... o feromônio é claramente identificável como um código genético (próprio) secreto, perante cada intimidade exala um odor diferente e claramente identificável...gosto de cheiros e dos sabores pertinentes da pele humana minhas papilas gustativas reconhecera no seu suor cada elemento seu ...são únicos, são exclusivos, são insólitos, inerentes a cada situação identifico-os como os acordes basilares de uma extensa sinfonia onde só os instrumentos musicais são acrescidos para dar magnitude à engenhosidade da musica... mas o ritmo e os primeiros acordes assim como a grandeza e a geniozidade do autor permanecem inalteráveis e presentes, independente do qual rápido a música se apresente ou tão terna ela se transforme.

Sua identificação quanto ao seu cheiro próprio particular e característico modificar-se-ão diante das nuances dos seus sentimentos... mas será o principio basilar que lhe acompanhara fiel ao seu corpo durante toda sua existência... sendo mesclado a outros aromas tbm unicamente seus. Nesse jogo de aromas, fragrâncias, traduzem “o seu gosto”, “o seu sabor” ... seu suor será mais adocicado ou com um sabor mais almiscarado de acordo com cada situação vivenciada porem, a base desse sabor unicamente seu estará sempre presente e tbm identificável.

O medo produz o mais alucinante dos cheiros e o mais cruel dos gostos a um paladar sensível, a ansiedade é produtora de substancias químicas de odores que se somam a seu feromônio original, te-lo a espera da primeira de muitas chicotadas, mantendo o corpo, a pele, o tato e audição em alerta em total observância a qualquer movimento, aguardando que as tiras do chicote beijem seu corpo tomando-o como surpresa e no susto sedutor e na delicia do recebimento do primeiro golpe, com certeza fará com que o presente da recompensa do doce aguardo se traduza em mais do que um choque atroz e sim em um prazer embriagante que lhe ofuscara todos os sentidos.

O corpo pede e a alma implora... o prazer esta ai, não um prazer fugaz, efêmero e sim em uma conjugação de uma raríssima e única harmonia, um conjunto de sensações nunca antes desvendadas... contando e agradecendo a cada afago lancinante das tiras do meu chicote encontrará o que tanto procura a rendição dos seus desejos, a mais sutil das liberdades e a concretização dos sonhos traduzida na agradável e aprazível dor, tênue e equilibrada que o fará agradecer e suplicar por mais e mais, beijando, acariciando, lambendo a mão desta SUA RAINHA que majestosamente aplicou-lhe encantadores e inesquecíveis golpes.

A carga liberada da adrenalina, com a intricada liberação de endorfinas e o choque da seretonina sendo despejada em seu cérebro o fará o mais ardente e poderoso dos mortais. Estas três substancias possuem cheiro um cheiro que quimicamente tornar-se-á um, olfativamente identificável cada um na sua particularidade e peculiaridade... Após alcançar a liberdade suprema de seus sentimentos, nesse somatório de prazeres intensos mantendo na pele as meigas marcas do seu desejo mais profundo encontrara o nirvana por estar subjugado, atado, preso, impossibilitado de negar-se a essa suprema satisfação... o sacrifício de ter exposto seu corpo a disposição de SUA RAINHA, para que dele ela retire o seu maior prazer é a recompensa magistral que um ser inferior possa encontrar jamais esqueça: “Dar-me-á prazer, dar-lhe-ei prazer”.

Finalmente receberá como o maior dos presentes o conjunto das sensações que as cariciais de um chicote possam lhe proporcionar, a paz por saber que a dor é sutilmente deliciosa, a entrega por estar inerte com total privação de movimentos confiante das mãos que serenamente ira castiga-lo, a excitação de realizar um sonho erótico antigo levando-o a mais potente das ereções e o mais estarrecedor dos desejos:o de ejacular. Arduamente galgou uma situação invejável diante dos meros e reles mortais. Porem esse processo é impiedoso, impregna uma carga erótica inimaginável pois é sentida, sofrida, alimentada no interior do seu corpo e sua mente ser-lhe-a expressamente proibido de ser concretizada... NÃO EJACULARÁ!!! Fará uso na sua genitália e nos seus órgãos sexuais do cinto de castidade que terá como serventia admoestar-lhe, lembrando-lhe que a privação ou a liberdade da ereção é uma escolha da SUA RAINHA, estar com o pênis ereto é à vontade ou não da sua rainha, em qualquer oportunidade de erigir seu falo este será duramente impedido, até o momento ideal que SUA RAINHA assim o quiser e assim permitir que este tome e ganhe vida própria.

Escravo, momentos esses são indecifráveis e não entendíveis aos reles mortais, mas é um eleito é um escolhido, mesmo sendo um ser desprovido de conhecimento que tem como existência rastejar, implorando por disciplina e adestramento igual a um verme que necessita de luz produzida pelo impacto visceral das pontas do chicote, onde a introspecção reflexiva esteja sempre associada à dor, a humilhação e a muitas proibições, onde a prisão do corpo, a restrição de movimentos, a constrição do pênis e do saco escrotal,o peso nos mamilos o lembre o quanto inferior é, o quanto se faz necessário uma mão firme, severa, doce e meiga que o guie nos meandros dos prazeres do corpo e da alma, ensinando a colocar-se sempre em estado de submissão e prostração pronto unicamente para obedecer e submeter-se.

Se refletir = prostra-se, se submeter-se = analisa, analisando-se = entrega-se, entregando-se = lembra, acredita e descobre com lucidez que é fielmente inferior, que deve literalmente arrastar-se pelo chão curvando-se por ser mereceredor a gloria única de ter SUA RAINHA, que lhe faz ver com vigor sua misera importância de ser simplesmente uma peça decorativa no universo Dela.

Servir é um enorme aprendizado, entre tantos degraus a serem arduamente subidos para chegar a uma pretensa perfeição como escravo é estar sempre pronto para tudo que foi devidamente acordado, deliberado e aceito com sua total liberdade de escolha nesse momento de entendimento total e amplo, lhe foi permitido tudo e o seu tudo ser-lhe-a respeitado, mas dentro desse seu tudo que foi de sua própria escolha devera estar sempre pronto.

Pronto para entregar-se, pronto para obedecer, pronto para pertencer.

Estar preso por poderosas correntes, ou por fios de seda é uma condição da escolha de sua alma, pouco importa o qual potente será seus grilhões, a sua prisão será a mesma, pq a ordem é que conta, o comando da ordem é que impera, quem deu a ordem é a soberana maior da sua vida erótica: SUA RAINHA.

Não se faz necessário gritar para ser obedecida, não é pertinente o uso de palavras de baixo calão para demonstrar poder, não é necessário ostentar fúrias e ódios, desalinhos, grosserias e destemperos para fazer-se seguir, para provar quem esta no comando,... medo !!!??? não !!! Não quero nunca de um ser humano este vil sentimento por minha pessoa meu escravo jamais me temerá ... ter-se-á medo pq sua própria condição tem no medo um espetacular afrodisíaco para a preparação do momento seguinte o medo do desconhecido do inesperado e quando desvendado o próximo momento o relaxamento físico e mental é mais estimulante que o mais potente dos orgasmos.

Estar portando um aparato de instrumentos de tortura física, todos presos a seu corpo, padecendo a mais lacerante das dores, não o fará um escravo nem um submisso se o seu coração no mais recôndito dos lugares não estiver saltitando de alegria e prazer, sendo-me obediente por opção e não por pressão ou opressão em nada adiantara seu sacrifício em suportar os martírios que lhe serão afligidos... não estamos em uma disputa insana de tolerância à dor e sim em uma busca de prazer pleno, total, completo, por isso que começamos sempre do começo, aumentado em doses homeopático cada carinho de tantos e tantos chicotes, látegos, açoites.

Escravo, cada dia ser-lhe-a apresentado um novo caminho a ser percorrido paraque encontre a suprema perfeição no servir e em obedecer SUA RAINHA, o aperfeiçoamento dar-se-á com um rigoroso e austero adestramento que denota paciência, suor delicioso, lagrimas com gosto de mel, suplicas deleitosas, murmúrios agradáveis, gemidos aprazíveis e a docilidade do agradecimento por tentar e conseguir... lambo as feridas que provoco, cuido das marcas que deixo, beijo de forma avassaladora e inesquecível recompensando o firme propósito do suportar o sofrimento, do agüentar a dor, do padecer diante da expiação que lhe será imposta... Tudo meu escravo pelo meu prazer pelo prazer da SUA RAINHA .

Com o carinho do meu chicote,

Rainha Victoria Catharina


3 de janeiro de 2011

... hummm !!!


"Obediência total, não é apenas uma questão de disciplina, é do coração."


... só hoje !!!


"Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que normalmente faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair para compras e reuniões - se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem para sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar a tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer "te anima" e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer para eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro da nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito mais séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente - as razões têm essa mania de serem discretas.

"Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago de razão/ eu ando tão down..." Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. "Não quero te ver triste assim", sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar o seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinicius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem por isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor - até que venha a próxima, normais que somos."

Martha Medeiros

... meus EUS !!!


"Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu sentada sou alta
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa
Eu à toa sou tua."

Martha Medeiros

1 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo !!!


Eu quero a Paz, a grande Paz
da Lua sozinha no céu.
A paz sem a menor lembrança,
a paz de quem nunca viveu.

A Paz que reina nos domínios
onde não há musgos nem germes.
E não há sulcos nos caminhos.
E há seiva debaixo da neve

A Paz sem devaneios, dentro
dos seus nítidod horizontes.
A Paz dos cristais no silêncio
sem nenhuma idéia de som.

A Paz que precedeu as sombras,
a que antes das tréguas nasceu.
A que nos tempos não se encontra,
a que foi desejo de Deus.

Eu quero a Paz com perfeição
de flor e orvalho, eu quero a Paz
ao alcance das nossas mãos,
com a substância e as cores do nácar.

Porém eu quero a Paz acima
de qualquer sopro humano- ou mácula.
Com delicadezas de vime
guardada de todo contato.

Assim como a Lua sem noite
e sem espaço, de tão leve,
miragem que se desvanece
em frente ao anjo anunciador.

A Lua sem anjo ou demônio,
alheia aos mares que descobre
no caminho da solidão
para lá da vida e da morte.
Eu quero a lua toda pura,
a lua sem vendas nos olhos.
Enquanto a Terra em febre estua,
a Lua completa- e não cora.


Autor Desconhecido

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

Musica em minha vida para tocar a tua!

"A vida:... uma aventura obscena de tão lúcida..." Hilda Hist

"És um dos deuses mais lindos...Tempo tempo tempo tempo..." Caetano Veloso

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo
RAINHA VICTORIA CATHARINA

"De seguir o viajante pousou no telhado, exausta, a lua." Yeda P. Bernis

"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos" Fernando Veríssimo

"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."