EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

25 de janeiro de 2009

Um Bravo !!!

Não tinha tido tempo nem paz pra notar que era frágil o que o prendia,
Com seus avós foi assim, com seus pais,o mesmo com ele não seria igual...
E não foi.
Um braço forte se erguia,
Ali onde nada...
Um bravo forte seguia,
Ali onde nada...

Poderia viver,
Saberia durar,
Tentaria fugir,
Por nada.

Um homem vivo na dor,
na tempestade
Um homem simples e bom
na tempestade

Poderia morrer,
Saberia lutar,
Tentaria vencer,
Com calma.

Um nobre pobre caia
a sua carne
Um homem foi virão mil
por sua palavra...
Mais fortes...
Com calma.

Fortes mais.

O Circulo

Madame Satã - simplesmente João !!!

Brasileiro, nordestino, trocado quando criança por uma porca por sua mãe, negro elegante, filho de Iansã e Ogum, devoto de Josephine Baker, pobre limpo, célebre marginal, valentão, artista, obcecado por ser feliz, homossexual macho com orgulho, analfabeto inteligente, pai adotivo, capoeirista e carnavalesco.

Dono de uma grandiosidade história, uma verdadeira metáfora sobre a luta de identidades e culturas periféricas para encontrar um lugar no mundo sem se adaptar ao padrão dominante. Fez a defesa do direito à diferença, não da inclusão pela igualdade.

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"Vivia na maravilhosa China, um bicho tubarão, bruto e cruel, que mordia tudo e virava tudo em carvão. Pra acalmar a fera, os chinês fazia todo dia uma oferenda com sete gato maracajá, que ele mordia antes do pôr do sol. No ímpeto de por fim a tal ciclo de barbaridades, chegou Jamacy, uma entidade da floresta da Tijuca. Ela corria pelos mato e avoava pelos morro. E Jamacy virou uma onça dourada, de jeito macio e de gosto delicioso. E começou a brigar com o tubarão, por mil e uma noites. No final, a gloriosa Jamacy e o furioso tubarão já estavam tão machucado que ninguém sabia mais quem era um, e quem era outro. E assim, eles viraram uma coisa só: A Mulata do Balacochê".

Madame Satã

19 de janeiro de 2009

SONO ENTRECORTADO

Sonhos costurados com pensamentos recorrentes. Olhos abertos passeiam pelas paredes sombreadas, principiam vertigem nos indícios de fantasias. Talvez a leitura da cabeceira possa ancorar a noite numa baía serena. A cautela de se lançar em jornadas do não-eu e alcançar as calmarias... Dispersão quase desatenta. Um estado latente quando tudo se mistura e inquieta. A manhã está próxima. A atenção se equilibra nas palavras escritas, mas não prospera... Novamente no escuro, os olhos tentam decifrar símbolos espiralados, lêem o silêncio com o murmurinho do que se perde nas sombras matutinas, nos passos apressados, e grita aos sonhos com os ecos ancestrais de uma noite estrelada.

Pela fresta da janela, uma estrela infante ainda se espreguiça no alvo lençol da alvorada... Preguiçosa, ignora o despertar do relógio e fecha os olhos aos pensamentos entrecortados que rompem o dia com novas reticências...

Helena Sut

15 de janeiro de 2009

Epaô Baba !!! Viva Oxalá !!!

Oxalá

Epaô Baba!


É inconteste sua posição única de “pai” dos Orixás.

Lembá, Kassulembá, Lambaranganga, Lembadilè, Oulissa, Oulisasa, Obatalá, Orìsànlá, Orixalá muitos são seus nomes, cuja variação mais uma vez, se dá em virtude da região na África que é conhecido.

Mais importante e elevado deus iorubá, o primeiro criado por Olodumaré (O Deus supremo), é um orixá funfún (do branco).

Muitas são sua lendas e extensa é sua origem e história na África, matéria destinada aos estudiosos e mais aprofundados na religião. Sendo os mais cultuados no Brasil, Oxalufon "o velho" e Oxaguian "o moço" na sua forma "guerreira" de Oxalá que carrega uma espada, cheio de vigor e nobreza, seu templo principal é em Ejigbo, onde ostenta o título de Eléèjìgbó, rei de Ejigbo. Na condição de velho e sábio, curvado ao peso dos anos, figura nobre e bondosa, carrega uma cajado em que se apoia, o Opaxoro, cajado de forte simbologia, utilizado para separação do Orun e o Ayié. No Brasil é o mais venerável e o mais venerado, sua cor é o branco, seu dia a Sexta-feira, motivo pelo qual os candomblecistas em geral usam roupa branca na Sexta-feira e na virada do ano, num claro respeito e devoção a Oxalá. Sua maior festa é uma cerimônia chamada "Águas de Oxalá" que diz respeito a sua lenda dos sete anos de encarceramento, culminando com a cerimônia do "Pilão de Oxaguian", para festejar a volta do pai. Esse respeito advém da sua condição delegada por Olorun, da criação e governo da humanidade.


Lavagem do Bonfim


Maior festa popular de Salvador que antecede o Carnaval, a Lavagem do Bonfim será realizada no próximo dia 15 (quinta-feira), mantendo uma tradição que vem desde a inauguração da igreja, em 1754. Foi nesse ano que a imagem de Cristo, trazida pelo oficial Teodósio Rodrigues de Faria, foi levada, seguida de um grande cortejo, da Igreja da Penha ao templo construído especialmente no bairro do Bonfim.

O hábito de lavar e perfumar sua escadaria surgiu por causa de uma ordem dos integrantes da Irmandade da Igreja do Bonfim, que ordenavam que os escravos fizessem uma grande faxina no templo, preparando-o para os festejos solenes do segundo domingo após o Dia de Reis.

A lavagem começa bem cedo com o toque da alvorada, quando os participantes se concentram em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no bairro do Comércio. O cortejo com mais de 500 baianas vestidas de branco (cor de Oxalá, divindade do candomblé) abre a festa, acompanhado por devotos, moradores e turistas, percorrendo um trajeto de 8 quilômetros, indo até a colina onde está situada a igreja, conhecida como a Colina Sagrada. Neste local, as baianas lavam e enxugam as escadarias e o adro, cantando louvores a Oxalá e o tradicional hino do Senhor do Bonfim.

Para completar a comemoração popular, no Largo do Bonfim, Ribeira e Mont Serrat são instaladas barracas de comidas típicas e bebidas. Responsável pela organização da festa, juntamente com a Irmandade do Senhor do Bonfim, a Prefeitura montou uma infra-estrutura que envolve ordenamento do tráfego (interditado na área do cortejo), instalação de sanitários químicos, sistema de iluminação, licenciamento das barracas e postos de saúde.

Fitas do Bonfim

Conhecidas também como "medida", é inevitável passar por Salvador e não sair com várias fitinhas do Senhor do Bonfim. A fita tem o tamanho padrão de 63 e apareceu pela primeira vez em 1809, representando o comprimento entre as chaga do peito à mão esquerda do Senhor do Bonfim. Segundo a tradição, é preciso dar três nós em cada fita, e assim, simultaneamente, fazer três pedidos. Quando ela rasgar, o pedido será atendido.

Origem do culto

Durante uma tempestade, o navio do capitão de mar-e-guerra, Teodósio Rodrigues de Faria, ficou sem rumo e ele rogou ao Senhor do Bonfim que o salvasse. Em pagamento da graça alcançada, encomendou uma imagem do santo em cedro, medindo 1,06 metro de altura, cópia do crucificado da Igreja de Setúbal.

Em 1745 teve início a construção de uma capela na colina de Mont Serrat. Nove anos depois, foi inaugurada a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. Em 1804, o capitão conseguiu do Papa Pio VII a instituição da devoção ao Senhor do Bonfim, no segundo domingo após a festa de Reis. Ainda no final do século XIX, a Arquidiocese de Salvador proibiu a lavagem no interior do templo, que permanece fechado durante a festa.

14 de janeiro de 2009

Viva o Povo Brasileiro !!!


A — Ai, como é duro viver
nos Estados do Nordeste
quando o nosso Pai Celeste
não manda a nuvem chover.
É bem triste a gente ver
findar o mês de janeiro
depois findar fevereiro
e março também passar,
sem o inverno começar
no Nordeste brasileiro.

B — Berra o gado impaciente
reclamando o verde pasto,
desfigurado e arrasto,
com o olhar de penitente;
o fazendeiro, descrente,
um jeito não pode dar,
o sol ardente a queimar
e o vento forte soprando,
a gente fica pensando
que o mundo vai se acabar.

C — Caminhando pelo espaço,
como os trapos de um lençol,
pras bandas do pôr do sol,
as nuvens vão em fracasso:
aqui e ali um pedaço
vagando... sempre vagando,
quem estiver reparando
faz logo a comparação
de umas pastas de algodão
que o vento vai carregando.

D — De manhã, bem de manhã,
vem da montanha um agouro
de gargalhada e de choro
da feia e triste cauã:
um bando de ribançã
pelo espaço a se perder,
pra de fome não morrer,
vai atrás de outro lugar,
e ali só há de voltar,
um dia, quando chover.

E — Em tudo se vê mudança
quem repara vê até
que o camaleão que é
verde da cor da esperança,
com o flagelo que avança,
muda logo de feição.
O verde camaleão
perde a sua cor bonita
fica de forma esquisita
que causa admiração.

F — Foge o prazer da floresta
o bonito sabiá,
quando flagelo não há
cantando se manifesta.
Durante o inverno faz festa
gorjeando por esporte,
mas não chovendo é sem sorte,
fica sem graça e calado
o cantor mais afamado
dos passarinhos do norte.

G — Geme de dor, se aquebranta
e dali desaparece,
o sabiá só parece
que com a seca se encanta.
Se outro pássaro canta,
o coitado não responde;
ele vai não sei pra onde,
pois quando o inverno não vem
com o desgosto que tem
o pobrezinho se esconde.

H — Horroroso, feio e mau
de lá de dentro das grotas,
manda suas feias notas
o tristonho bacurau.
Canta o João corta-pau
o seu poema funério,
é muito triste o mistério
de uma seca no sertão;
a gente tem impressão
que o mundo é um cemitério.

I — Ilusão, prazer, amor,
a gente sente fugir,
tudo parece carpir
tristeza, saudade e dor.
Nas horas de mais calor,
se escuta pra todo lado
o toque desafinado
da gaita da seriema
acompanhando o cinema
no Nordeste flagelado.

J — Já falei sobre a desgraça
dos animais do Nordeste;
com a seca vem a peste
e a vida fica sem graça.
Quanto mais dia se passa
mais a dor se multiplica;
a mata que já foi rica,
de tristeza geme e chora.
Preciso dizer agora
o povo como é que fica.

L — Lamento desconsolado
o coitado camponês
porque tanto esforço fez,
mas não lucrou seu roçado.
Num banco velho, sentado,
olhando o filho inocente
e a mulher bem paciente,
cozinha lá no fogão
o derradeiro feijão
que ele guardou pra semente.

M — Minha boa companheira,
diz ele, vamos embora,
e depressa, sem demora
vende a sua cartucheira.
Vende a faca, a roçadeira,
machado, foice e facão;
vende a pobre habitação,
galinha, cabra e suíno
e viajam sem destino
em cima de um caminhão.

N — Naquele duro transporte
sai aquela pobre gente,
agüentando paciente
o rigor da triste sorte.
Levando a saudade forte
de seu povo e seu lugar,
sem um nem outro falar,
vão pensando em sua vida,
deixando a terra querida,
para nunca mais voltar.

O — Outro tem opinião
de deixar mãe, deixar pai,
porém para o Sul não vai,
procura outra direção.
Vai bater no Maranhão
onde nunca falta inverno;
outro com grande consterno
deixa o casebre e a mobília
e leva a sua família
pra construção do governo.

P - Porém lá na construção,
o seu viver é grosseiro
trabalhando o dia inteiro
de picareta na mão.
Pra sua manutenção
chegando dia marcado
em vez do seu ordenado
dentro da repartição,
recebe triste ração,
farinha e feijão furado.

Q — Quem quer ver o sofrimento,
quando há seca no sertão,
procura uma construção
e entra no fornecimento.
Pois, dentro dele o alimento
que o pobre tem a comer,
a barriga pode encher,
porém falta a substância,
e com esta circunstância,
começa o povo a morrer.

R — Raquítica, pálida e doente
fica a pobre criatura
e a boca da sepultura
vai engolindo o inocente.
Meu Jesus! Meu Pai Clemente,
que da humanidade é dono,
desça de seu alto trono,
da sua corte celeste
e venha ver seu Nordeste
como ele está no abandono.

S — Sofre o casado e o solteiro
sofre o velho, sofre o moço,
não tem janta, nem almoço,
não tem roupa nem dinheiro.
Também sofre o fazendeiro
que de rico perde o nome,
o desgosto lhe consome,
vendo o urubu esfomeado,
puxando a pele do gado
que morreu de sede e fome.

T — Tudo sofre e não resiste
este fardo tão pesado,
no Nordeste flagelado
em tudo a tristeza existe.
Mas a tristeza mais triste
que faz tudo entristecer,
é a mãe chorosa, a gemer,
lágrimas dos olhos correndo,
vendo seu filho dizendo:
mamãe, eu quero morrer!

U — Um é ver, outro é contar
quem for reparar de perto
aquele mundo deserto,
dá vontade de chorar.
Ali só fica a teimar
o juazeiro copado,
o resto é tudo pelado
da chapada ao tabuleiro
onde o famoso vaqueiro
cantava tangendo o gado.

V — Vivendo em grande maltrato,
a abelha zumbindo voa,
sem direção, sempre à toa,
por causa do desacato.
À procura de um regato,
de um jardim ou de um pomar
sem um momento parar,
vagando constantemente,
sem encontrar, a inocente,
uma flor para pousar.

X — Xexéu, pássaro que mora
na grande árvore copada,
vendo a floresta arrasada,
bate as asas, vai embora.
Somente o saguim demora,
pulando a fazer careta;
na mata tingida e preta,
tudo é aflição e pranto;
só por milagre de um santo,
se encontra uma borboleta.

Z — Zangado contra o sertão
dardeja o sol inclemente,
cada dia mais ardente
tostando a face do chão.
E, mostrando compaixão
lá do infinito estrelado,
pura, limpa, sem pecado
de noite a lua derrama
um banho de luz no drama
do Nordeste flagelado.

Posso dizer que cantei
aquilo que observei;
tenho certeza que dei
aprovada relação.
Tudo é tristeza e amargura,
indigência e desventura.
— Veja, leitor, quanto é dura
a seca no meu sertão.


Patativa do Assaré


3 de janeiro de 2009

Feliz Ano Novo !!!

DIA DA FAXINA

Estava precisando fazer uma faxina em mim…
e fiz: abrindo o armário.
Assim como jogar alguns pensamentos
indesejados fora, lavar algumas essências
que andam meio que enferrujadas,
pois já não brilhavam.


Tirei do fundo das gavetas lembranças
que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões.
Papéis de presente que nunca usei,
sorrisos que nunca darei,
joguei fora a raiva e o rancor
das flores murchas que estavam
dentro de um livro que não li.


Olhei para meus sorrisos futuros
e minhas alegrias pretendidas,
e as coloquei num cantinho ,
bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência,
tirei tudo de dentro do armário
e fui jogando no chão:
paixões escondidas,
desejos reprimidos,
palavras horríveis que nunca queria ter dito,
mágoas de um amigo,
lembranças de um dia triste,
mas havia lá, outras coisas e belas!!!
Um passarinho cantando na minha janela…
aquela lua cor de prata que vi na praia,
o por do sol nas montanhas…
Fui me encantando e me distraindo;
olhando para cada uma daquelas lembranças.
Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo
os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor
que estavam na prateleira de cima,
pois quase não as uso,
também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam,
coloquei num canto para depois
ver o que faria com elas.
Se as esquecia lá mesmo
ou se mandava para o lixão.


Aí, fui naquele cantinho, bem naquela gaveta
que a gente guarda tudo o que é mais importante:
o amor, a alegria, os sorrisos,
um dedinho de fé para os momentos
que mais precisamos,
e sabe o que descobri ?


Que tinha um jóia lá, toda embrulhadinha,
tão rara e preciosa,
talvez o maior bem que possua.
Eu não a usava há muito tempo.
Nem sabia que a tinha mais,
tinha me esquecido.
Mas, ela estava lá
e quando eu a olhei,
ela brilhou para mim,
como sempre o fizera;


Peguei-a entre os dedos e fiquei apreciando.
Assim, embevecida e encantada.
Cuidei dela com muito carinho,
despejei meu amor por entre suas frestas
e não deixei de usá-la mais.
Agora mesmo eu a estou usando
para falar com você.
Pode saber o que é?


Sim, amigo, é minha arte de escrever.
De brincar com o teclado e com o jogo
de letras que se fazem visíveis no
meu pensamento mesmo antes dos dedos
tocarem o teclado, mas, que às vezes,
parece que são mais rápidos
que do que ele e posso me divertir mais assim.
E com uma simples frase,
escrever uma história inteira.
Em dia de faxina,
sempre fica tudo uma bagunça incrível,
desorganizamos tudo,
para colocar em ordem depois
mas, melhor é desorganizar a ordem.
porque fica tudo certinho.
Bem, assim …mais fácil para mim.
Recolhi com carinho o amor encontrado,
dobrei direitinho os desejos,
coloquei perfume na esperança,
passei um paninho na prateleira das minhas meta,

deixei-as à mostra,
para não perdê-las de vista.


Coloquei nas prateleiras de baixo
algumas lembranças da infância,
na gaveta de cima as da minha juventude e,

pendurado bem à minha frente,
coloquei o meu amor,
pois eu o uso a todo instante,
mantenho-o sob meu olhar de paixão incontida,

banho-o todos os dias com ternura,
dou-lhe atenção de menina,
durmo com ele, bem juntinho, ao meu lado,

e encho-o de beijinhos melados
E ele?



Bem, … ele retribui.




Rosy Beltrão

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

Musica em minha vida para tocar a tua!

"A vida:... uma aventura obscena de tão lúcida..." Hilda Hist

"És um dos deuses mais lindos...Tempo tempo tempo tempo..." Caetano Veloso

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo
RAINHA VICTORIA CATHARINA

"De seguir o viajante pousou no telhado, exausta, a lua." Yeda P. Bernis

"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos" Fernando Veríssimo

"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."