EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

24 de junho de 2008

... escrever... desabafar

Gostaria muito de acreditar nos submissos que se apresenta como meus pretensos escravos, se assim o fosse já teria encontrado o que tanto quero e procuro. Estaria tbm com meu rol de decepções bem menor, a virtual irrealidade da NET tem contribuído ao dar guarida aos mais fracos, mas são unicamente aos covardes... ainda bem.

Não estou à busca de um substituto ipsis litteris do meu antigo namorado-escravo que infelizmente veio a falecer recentemente cada ser humano é único consistindo assim em uma fatia indivisível do próprio Criador, tornando-se desta forma insubstituível no universo.

Quero alguém que se aproxime de todos os relacionamentos que tive no orbe BDSM que não foram subjugadas a um segundo plano ou colocadas de forma jocosa a algo proibido e condenável a se fazer presente na minha existência de forma oculta como se fossemos dois marginais diante de uma conduta errônea e proibitiva diante da lei.

Não tenho relacionamentos baunilhas, nem condeno quem os têm. Não me encontraria de bem comigo mesmo se relegasse meu escravo aos finais de noite ou horas de almoço sempre com pressa, correndo, aflita para não perder demasiado tempo diante compromissos previamente agendados, para tê-lo escondendo-o ou até escondendo-me.

Não quero um saco de pancadas para liberar instintos meramente agressivos e/ou violentos uma vez que não sou agressiva nem violenta e muito menos tenho traumas ou ódio por homens para usar o BDSM para vingar-me muito pelo contrario nasci o que sou e nenhum fator externo influenciou esta minha conduta e aptidão... isto tudo aqui elencado não considero BDSM muito menos fazer amor.

Não gosto de nada que seja subreptício, porem não sou exibicionista, apenas não quero esmolas da vida, sou grande demais para ter algo pela metade ou restos que não foram bem resolvidos de alguém... ou simplesmente ficaram pululando as mentes férteis de machos que lembram do meu sadismo para provocar ereção e chegar até ao orgasmo em suas relações baunilhas.

Sou uma Rainha, uma fêmea, uma mulher que traduz toda sua libido no sadismo erótico... sou sim... assumidíssima uma feroz sádica erótica, preciso de limites, preciso de “safe word”, faz-se necessário muito dialogo com meu escravo.

Entretanto por mais díspare que possa parecer sou extremamente carinhosa, doce, dengosa, meiga, tímida... uma timidez romântica que me deixa rubra diante fatos e situações que possam me colocar embaraçada... mas não confundamos essa timidez com falta de garra ou fôlego diante da vida, sou uma guerreira de uma belicosidade nata e inusitada.

Sei usar o chicote entre beijos, sussurros, lambidas e fico a acalentar meu escravo acariciando-o pelo tempo que assim for necessário... fazendo-o pedir e suplicar sempre por mais... Faço sexo oral, sim... beijo na boca com língua, sim... durmo abraçada, sim... faço amor, sim... ando de mãos dadas... sim, namoro... sim. Adoro penetração, ter um homem por mim penetrado (inversão) penetrando-me é uma sensação inenarrável.


Não uso palavras de baixo calão nem gosto de gritarias ou grosserias ou escândalos. Sinto no meu âmago a solenidade do momento não só estou fazendo amor, como conduzindo a concretização desse amor ao meu companheiro - escravo que por questões obvias DAR-ME-Á PRAZER... simultaneamente DAR-LHE-EI PRAZER.

Rainha Victoria Catharina

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"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

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"És um dos deuses mais lindos...Tempo tempo tempo tempo..." Caetano Veloso

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

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