
Busco a mais sádica das dominadoras.
Que não tenha a menor compaixão.
Que rasgue as entranhas com teus consolos
Que me rasgue o corpo com o seu chicote.
Pode amarrar-me da forma desejada.
Alguém a quem meus gritos de agonia soem como musica.
Quero o peso da tua mão tatuado em cada hematoma.
Alguém que tenha como limites apenas a loucura desenfreada.
Não procuro uma doce fêmea.
Mas uma fera tempestuosa.
Pode cortar costurar e tomar por inteiro.
Quero ser massacrado até não poder mais se quer gritar.
Adormecendo no chão duro de sua alma.
A buscar no fundo de teu covil.
O meu destino.
Não me tome por certo.
Sou completamente louco.
Busco alguém como eu sem limites.
Ou pudores.
Apenas a ânsia nos seus valores.
Não busco recompensas ou favores.
Quero a tua frieza a me imolar em minhas dores.
Sou escravo da tua violência.
Es meu destino fatal.
Eduardo

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