Ajoelha-te e pedes,
Implora pela escravidão,
E eu busco em ti o calor,
O teu cheiro,
As lágrimas dos poros,
que se derramavam pela dor,
Teu carinho,
Tua submissão,
Teu gosto,
Teus lábios,
Tua carne,
Tua dor,
Teu amor...
Transformo-te em anjo,
Mas tuas asas presas pelas corrente,
não a deixam voar,
enquanto vivo para ser sua algoz,
Pois enquanto tenho as chaves,
provoco-lhe a dor...
E de mim não podes voar...
Deixo minhas marcas,
que se encravam em tua carne,
E teu corpo a mim pertence,
E é pela dor que encoleiro tua alma.
Tekrem Ayunek
Nenhum comentário:
Postar um comentário