Abrigo homens em entranhas,
Sou espaço e nutriente
De raiz, fruto, semente,
Caneta que escreve gente
Nesta saga de querer...
Sou túnel de prazer e dor
Sou da lógica, a estranha
Sou de guerra, sou de terra,
Sou macia, vivo em cio...
Sou Rainha e Senhora
Sou o vazio, tempo afora
Do futuro, sou desejo
Sou um pouco flor e beijo...
O meu ventre gera luz
Num orgasmo intimado
A ser relógio e compasso,
Entre o céu e a cruz...
Condenada a contrapor
As muitas faces do amor
Desfaleço no espaço
E tempo de um abraço
De sangrar derramo leite
Morrendo de Prazer e deleite
Nos braços do meu AMOR!
Elane Tomich
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