EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

29 de julho de 2009

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O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão.

Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez feito de amor estrondoso e louca excitação.

Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado.

Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece, louco e em crise de abstinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas agora se recusa a descolar o bagulho bom - apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, porque ele antes lhe dava de graça).

Triste você constata o estágio seguinte é você esquelética e tremendo num canto, sabendo apenas que venderia sua alma ou roubaria seus vizinhos só para ter aquela coisa mais uma vez que fosse.

do livro Comer Rezar Amar de Elizabeth Gilbert

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"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

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"És um dos deuses mais lindos...Tempo tempo tempo tempo..." Caetano Veloso

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

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