Ele era diferente, talvez levasse consigo, um daqueles nomes que o povo inventa para colocar rótulos em nossas testas. Melhor dizendo, era apenas ele em estado bruto, original, carregado de ricos e exóticos pensamentos, onde habitava o oculto. Nele, musas presentes, cativas pelo fascínio e submissão da existência dos prazeres do corpo. Pintava com fortes cores, desejos reservados em pergaminhos, fabricados por antigas dores, revelando a beleza emergente de negras rosas. Como um artesão que se mutila, para sentir a intensidade das cores que timidamente se escondem nesse cenário pessoal.Casti - Teias 2005
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