EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

21 de julho de 2007

Ele

Ele era diferente, talvez levasse consigo, um daqueles nomes que o povo inventa para colocar rótulos em nossas testas. Melhor dizendo, era apenas ele em estado bruto, original, carregado de ricos e exóticos pensamentos, onde habitava o oculto. Nele, musas presentes, cativas pelo fascínio e submissão da existência dos prazeres do corpo. Pintava com fortes cores, desejos reservados em pergaminhos, fabricados por antigas dores, revelando a beleza emergente de negras rosas. Como um artesão que se mutila, para sentir a intensidade das cores que timidamente se escondem nesse cenário pessoal.
Casti - Teias 2005

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"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

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Musica em minha vida para tocar a tua!

"A vida:... uma aventura obscena de tão lúcida..." Hilda Hist

"És um dos deuses mais lindos...Tempo tempo tempo tempo..." Caetano Veloso

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

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