EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

8 de janeiro de 2010

Cuando Nadie Me Ve

Quando ninguém me vê

Às vezes me elevo, dou mil voltas
Às vezes me fecho atrás de portas abertas
Às vezes te conto o porquê deste silêncio
E é que às vezes sou tua (teu) e às vezes do vento
Às vezes de um fio e às vezes de um cento
E tem vezes, minha vida, te juro que penso:
Por que é tão difícil sentir como me sinto ?
Sentir como me sinto ! Que seja difícil

Às vezes te olho e às vezes te deixo
Me empresta tuas asas, revisa tuas pegadas
Às vezes por tudo ainda que não me falhe
Às vezes sou tua (teu) e às vezes de ninguém
Às vezes te juro de verdade que sinto
Não te dar a vida inteira, te dar somente esses momentos
Por que é tão difícil ?
Viver é somente isso, viver é somente isso
Por que é tão difícil ?

Quando ninguém me vê posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê ponho o mundo do avesso
Quando ninguém me vê a pele não me impede
Quando ninguém me vê posso ser ou não ser
Quando ninguém me vê

Às vezes me elevo, dou mil voltas
Às vezes me confino em seus olhos
Às vezes me fecho atrás de portas abertas
Às vezes de conto o porquê desse silêncio
E é que às vezes sou tua (teu) e às vezes do vento

Te escrevo do centro da minha própria existência
De onde nasce os desejos, a infinita essência
Tem coisas muito tuas que eu não compreendo
E tem coisas muito minhas, mas é que eu não as vejo
Suponho que penso que eu não as tenho
Não entendo minha vida, os versos se acendem
Que no escuro te posso, sinto muito, não acerto
Não acenda as luzes pois estou com
A alma e o corpo nus.

Alejandro Sanz

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