EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

16 de agosto de 2009

Meu sonho de infância, minha eterna Rainha

Toma esta espada, cavaleiro.
Exerce com ela o vigor da justiça
e derruba o poder da injustiça.
Dispersa os inimigos da justiça;
Protege as viúvas e os órfãos.
O que estiver abatido, levanta-o.
O que tiveres levantado, conserva-o.
O que estiver fraco fortalece-o.
Cuida e protege quem Te serve
É assim que chegarás a gloria: somente com o triunfo da virtude,
para que a justiça tenha um apoio neste mundo
e o furor dos maus tenha um freio.
Seja bravo justo e caridoso para que você possa se amar
E sua consciência permitir encarar ao Ser Infinito que te criou.

Cavaleiros, o mal se abateu sobre nossas vidas
Mas diante de nosso juramento
Não vacilaremos, nem recuaremos
Somos todos mortais,
Mas o que nos torna mortais
São os nossos temores,
Porém nossos desejos nos tornam imortais
Porque nossos desejos nos fazem ir mais longe

Somos cavaleiros valentes e fortes
E se nos escondermos.
Não mostraremos nossa força e coragem ao inimigo
E seremos como nuvens carregadas que não trazem chuvas.
Com muito barulho, mas nenhuma atitude.

Chamo-vos para seguir-Me
E de certo os porei em perigo
E vereis o ódio nos olhos do inimigo

Avancemos, Eu os liderarei
Me sigam.....
Se Vencermos, jubilaremos todos
E o vermelho que cobrirá as ruas
Será da alegria do vinho..
E não mais do sangue de nossas vidas
Se Eu morrer, Me vinguem
Pois Meu espírito estará vivo
Nas laminas de vossas espadas
Mas se Me virem recuar, se Eu desistir
Não hesitem em Me matar
E deixar ali meu corpo sob os cascos dos cavalos
Para que dilacerem a minha face
E desfigure o semblante de Minha vergonha.

Lutaremos..


Após o que o Oficiante Cavaleiro dizia :

"Senhor, é para que a justiça tenha um apoio neste mundo
e o furor dos maus um freio
que permitiste aos homens,
por uma disposição particular,
o uso da espada"

Investidura em cavaleiro de D. Nuno Álvares Pereira
perante a Rainha D. Leonor e toda a corte em Lisboa
1373.

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"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

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"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

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