EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

7 de janeiro de 2007

Saudades do Sertão


Lamento Sertanejo

Por ser de lá do sertão, lá do serrado
Lá do interior, do mato, da catinga, do roçado
Eu quase não saio, eu quase não tenho amigo
Eu quase que não consigo ficar na cidade sem viver contrariado
Por ser de lá, na certa, por isso mesmo
Não gosto de cama mole, não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo, eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada nessa multidão boiada
Caminhando a esmo.

Luiz Gonzaga

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"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

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"A vida:... uma aventura obscena de tão lúcida..." Hilda Hist

"És um dos deuses mais lindos...Tempo tempo tempo tempo..." Caetano Veloso

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

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