EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

27 de setembro de 2011

Depois nos que somos os depravados... rsrsrs


A.E.C. 23, e A.F.C., 27, caseiros de uma fazenda no distrito de Itumirim, município de Serranópolis (Goiânia) disseram que foram impedidos de se casar no último sábado (23) depois que o padre Gerônimo Cabral Moura, foi informado de que a noiva estava sem calcinha na cerimônia religiosa.

O local onde vivem, com cerca de 1.200 habitantes, divididos nas zonas rural e urbana, fica em uma região agrícola do Estado, quase na fronteira com o Mato Grosso do Sul.

Eles contaram que o episódio começou quando uma das pessoas que estava na cerimônia ouviu a noiva comentar que estaria se casando sem as roupas íntimas e contou ao padre. Ouvidos pela reportagem, os noivos não souberam precisar quem seria a delatora, pois só souberam do fato quando o padre pediu para que A.E.C. fosse até a sacristia.

Por achar a atitude “estranha e imoral”, o padre pediu que uma freira carmelita, que vive na paróquia local, acompanhasse a noiva. Ela então foi submetida a uma espécie de averiguação na sacristia, e o fato foi comprovado pela religiosa.

Por conhecer a linha moralista e tradicional do padre e da comunidade, a freira contou que não havia nada debaixo do vestido.

O padre, então, no altar, fez, segundo relato dos noivos, a seguinte colocação: "Peço que a noiva decida se vai continuar como está ou vai vestir as roupas íntimas". Diante da recusa, ele disse que "por achar a atitude estranha e imoral não realizaria o casamento", e encerrou a cerimônia.

Os noivos se disseram revoltados, e decidiram formalizar um pedido de afastamento do padre à Cúria Diocesana de Jataí ( Goiânia), e ameaçaram também acionar a Justiça contra a Igreja.

Novo casamento:
Apesar de todo o desconforto e constrangimento causado pela recusa do padre, o casal remarcou a cerimônia para o dia 20 de agosto, em Chapadão do Céu (Goiânia), cidade vizinha. “Só queria me casar como vim ao mundo. Como sem vestido não dá, ao menos sem calcinha”, relatou a noiva sobre o episódio.

E ela ainda afirmou que vai repetir o feito, e espera que a nova cerimônia não seja novamente impedida. O noivo brincou que não estava sem cueca, mas que concorda com a vontade da noiva, e que isso não muda em nada o compromisso dos dois com a igreja.

Posição da igreja:
A Cúria Diocesana confirmou que foi mesmo notificada pelos noivos em Jataí. A Cúria informou que recebeu o comunicado e, diante da reclamação contra o padre, está averiguando para decidir se será tomada alguma medida. O bispo da região, dom José Luiz Majella Delgado, está no Vaticano e só deve se pronunciar depois que retornar.

A coordenadora do curso de noivos e padrinhos da Diocese de Jataí, E.T.C.S., disse que não poderia falar sobre o caso específico, mas que pode afirmar que “muitos noivos têm desrespeitado os bons costumes e a tradição da igreja”, e que até os penteados das noivas e a falta do véu têm sido questionados.

Quanto à atitude do padre Moura, ela relatou que a igreja preserva muito os costumes e tradições, mas não existe uma regra que exija que o padre faça de um ou de outro modo.“É claro que a Igreja tem o papel de orientadora, aconselha os casais, na forma de se vestirem, portarem dentro da igreja, durante a celebração do casamento, sobre a festa e sobre os atrasos absurdos que ocorrem, mas dentro da paróquia, quem manda é o pároco responsável”, completou a coordenadora.

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