
Pela fresta da janela, uma estrela infante ainda se espreguiça no alvo lençol da alvorada... Preguiçosa, ignora o despertar do relógio e fecha os olhos aos pensamentos entrecortados que rompem o dia com novas reticências...
Helena Sut
EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)
Um comentário:
deixando meu beijo
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