Sofres, porque habitas um palácio imaginário
Sofres, porque sabes como te chamas, mas ignoras quem és
Sofres, porque cada satisfação é paga com muitas insatisfações
Sofres, porque quase sempre o que desejas, não é o que precisas
Sofres, porque não vais além do coração. E porque o coração não vai além de ti. E porque ambos se atrapalham
Sofres porque tens medo e porque tens medo de ter medo
Sofres porque tens dificuldade em olhar para a frente. E porque olhar para trás te pode transformar numa estátua de sal
Sofres porque a tua infâmia pode preencher a primeira página, e porque a primeira página nunca fala de ti, nem que seja para mostrar a tua infâmia
Sofres porque grande é a sensação de ameaça e porque enorme é o tédio do desespero tatuado fundo
Sofres porque o que te faz feliz, te faz infeliz
Sofres porque a vida é amarga e doce é a ilusão
Sofres porque sabes tudo isto, e desconheces tudo isto, e porque o conhecimento ou o desconhecimento das coisas são sempre a primeira e a última das razões para invocares o teu sofrimento...
Mas
Amo-te
Por que habitas um palácio imaginário
Amo-te porque sabes quem me és
Amo-te porque a satisfação vem com cicatrizes, mas preferes o pó do enxofre, ao ar puro, mas estéril
Amo-te, não por aquilo que precisas, mas porque te quero
Amo-te, porque entre tu e o teu coração, estás aquém de tudo
Amo-te, porque tens medo
Amo-te, porque o sal que te corta os lábios, tempera-me os beijos
Amo-te, porque não preciso de nenhuma página para te procurar
Amo-te, porque me ameaças com desespero
Amo-te, porque me fazes feliz e me fazes infeliz
Amo-te, porque a vida é amarga, mas doce é a ilusão
Amo-te porque sei tudo isto, ou desconheço tudo isto, e porque o conhecimento ou desconhecimento das coisas serão sempre apenas um pretexto para invocar o meu amor.
Amo-te, porque sim.
Escrito por Careca
Sofres, porque sabes como te chamas, mas ignoras quem és
Sofres, porque cada satisfação é paga com muitas insatisfações
Sofres, porque quase sempre o que desejas, não é o que precisas
Sofres, porque não vais além do coração. E porque o coração não vai além de ti. E porque ambos se atrapalham
Sofres porque tens medo e porque tens medo de ter medo
Sofres porque tens dificuldade em olhar para a frente. E porque olhar para trás te pode transformar numa estátua de sal
Sofres porque a tua infâmia pode preencher a primeira página, e porque a primeira página nunca fala de ti, nem que seja para mostrar a tua infâmia
Sofres porque grande é a sensação de ameaça e porque enorme é o tédio do desespero tatuado fundo
Sofres porque o que te faz feliz, te faz infeliz
Sofres porque a vida é amarga e doce é a ilusão
Sofres porque sabes tudo isto, e desconheces tudo isto, e porque o conhecimento ou o desconhecimento das coisas são sempre a primeira e a última das razões para invocares o teu sofrimento...
Mas
Amo-te
Por que habitas um palácio imaginário
Amo-te porque sabes quem me és
Amo-te porque a satisfação vem com cicatrizes, mas preferes o pó do enxofre, ao ar puro, mas estéril
Amo-te, não por aquilo que precisas, mas porque te quero
Amo-te, porque entre tu e o teu coração, estás aquém de tudo
Amo-te, porque tens medo
Amo-te, porque o sal que te corta os lábios, tempera-me os beijos
Amo-te, porque não preciso de nenhuma página para te procurar
Amo-te, porque me ameaças com desespero
Amo-te, porque me fazes feliz e me fazes infeliz
Amo-te, porque a vida é amarga, mas doce é a ilusão
Amo-te porque sei tudo isto, ou desconheço tudo isto, e porque o conhecimento ou desconhecimento das coisas serão sempre apenas um pretexto para invocar o meu amor.
Amo-te, porque sim.
Escrito por Careca
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