"Também não vejo muito futuro numa mobilização de BDSMistas, nos moldes da comunidade GLBTS (nem sei se falta alguma letrinha, cada hora eles põem mais uma!). Mas não por culpa nossa, ou das nossas diferenças quanto ao ser ou não ser o verdadeiro, único e imutável BDSM, e sim pela essência do BDSM em si. Porque não vivemos BDSMísticamente todo o tempo, e não apenas por causa do preconceito. Somos homens, mulheres, héteros e homos, que praticamos, ora vejam,uma forma de sexualidade que inclui uma série de novidades, mesmo que nem tão novas. Não me imagino na Avenida Paulista empunhando um cartaz pela liberdade dos chicotes, ou pelos direitos à inversão. As práticas de que gostamos não exigem uma diferença no modo de viver, podemos realizá-las dentro da opção sexual que já exercemos. Também como baunilha, me reservo o direito de não sair por aí dizendo que adoro sexo anal e fazendo disso bandeira. É uma questão deprivacidade. São coisas diferentes, em minha opinião.
Mas acredito que exista, sim, muita intolerância no meio entre os próprios praticantes, que rejeitam práticas em nome do tal "verdadeiro" BDSM. Quem não aceita scat diz que merda não é BDSM.Quem não suporta D/s diz que isso é coisa de gente frustrada,que compensa aqui o que sofre acolá. Na prática, muitos ignoram que a fantasia é a última área privada de que efetivamente dispomos, e que a minha dificilmente será exatamente igual à do outro, e ninguém tem nada a ver com isso...
Defendo, sim, a bandeira da tolerância e da diversidade. Nisso, fecho com os moços e moças das muitas letrinhas aí de cima e todo ano vou à Parada da Paulista usufruir da alegria e da festa, inclusive levando minha filha. Considero que a busca da liberdade sexual nos inclui a todos, independentemente dos rótulos. Mas o que fazemos com essa liberdade conquistada é ato privado de cada um..."
Beijos, amigo!!!
mlppos
Mas acredito que exista, sim, muita intolerância no meio entre os próprios praticantes, que rejeitam práticas em nome do tal "verdadeiro" BDSM. Quem não aceita scat diz que merda não é BDSM.Quem não suporta D/s diz que isso é coisa de gente frustrada,que compensa aqui o que sofre acolá. Na prática, muitos ignoram que a fantasia é a última área privada de que efetivamente dispomos, e que a minha dificilmente será exatamente igual à do outro, e ninguém tem nada a ver com isso...
Defendo, sim, a bandeira da tolerância e da diversidade. Nisso, fecho com os moços e moças das muitas letrinhas aí de cima e todo ano vou à Parada da Paulista usufruir da alegria e da festa, inclusive levando minha filha. Considero que a busca da liberdade sexual nos inclui a todos, independentemente dos rótulos. Mas o que fazemos com essa liberdade conquistada é ato privado de cada um..."
Beijos, amigo!!!
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