EU... Eu, eu mesmo... Eu, cheia de todos os cansaços, Quantos o mundo pode dar. — Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... Que crianças não sei... Eu... Imperfeita? Incógnita? Divina? Não sei... Eu... Tive um passado? Sem dúvida... Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, Eu fico eu, Eu... (Fernando Pessoa)

12 de março de 2011

Uma breve análise do termo “liturgia” e sua aplicabilidade no universo BDSM.



Uma breve análise do termo “liturgia” e sua aplicabilidade no universo BDSM.

Por Phantom


INTRODUÇÃO:

Em minha breve incursão pelo universo BDSM, tenho percebido, com certo espanto, a carência de um cabedal teórico solidificado e disponível a toda a comunidade indistintamente – especialmente à vasta comunidade que pratica essa sublime arte no território brasileiro.
O fato é que, ainda que bastante disseminado, o BDSM brasileiro parece ter sido pouco pensado até bem recentemente. O advento das listas de discussão na internet mudou tal quadro, trazendo à tona das mentes pensantes temas bastante complexos e controversos, mas, por outro lado, fundamentais para quem deseja praticar o BDSM dentro dos parâmetros do são, seguro e consensual.


Atendendo ao desafio de minha queridíssima amiga Vaca Profana, coordenadora e principal moderadora do grupo BDSM Sem Culpas, debrucei-me sobre a literatura disponível na internet e sobre milhares de e-mails de listas de discussão no afã de compreender o que é que o BDSM brasileiro entende por “liturgia”. O resultado foi que concluí não estar sendo o termo bem compreendido e muito menos bem aplicado – ao menos pela grande massa dos praticantes –. Assim, à revelia do fato de ser neófito na prática BDSM – tenho, ao momento deste artigo, pouco menos de três anos de prática –, atrevo-me a, lançando mão do conhecimento obtido em décadas de práticas de condução litúrgica em minha vida secular, apresentar uma análise mais pormenorizada do termo “liturgia” a fim de, com não pouca ousadia, propor uma aplicação mais consciente e precisa do mesmo.
Antes de mais nada, faz-se imprescindível externar meus protestos de profundo respeito àqueles que, praticantes do BDSM há décadas, possuem seu próprio conceito de liturgia. Não é o objetivo deste artigo desmerecê-los ou desqualificá-los em qualquer sentido. Quando muito, o aqui exposto pretende levá-los à reflexão e, quem sabe, permitir-lhes aprimorar os próprios conceitos, a fim de que possam prosseguir no aperfeiçoamento de suas próprias práticas. Sintam-se à vontade, contudo, para discordar ou mesmo ignorar o aqui proposto.
Também não é pretensão deste artigo fechar questão em torno do tema. Antes, meu desejo é suscitar o debate em bases mais objetivas e, se não for por demais pretensioso, fazer germinar entre nós um arcabouço teórico mais coeso e consistente.


1. ETIMOLOGIA:

O vocábulo “liturgia” tem origem grega e se compõe de duas outras palavras: leitos (público) eérgein (fazer). Originalmente, possuía dois significados: um religioso e um profano.1
O significado religioso do termo se deve ao fato de os tradutores da Septuaginta2 o terem utilizado para se referir ao serviço religioso prestado no Templo. Tal foi a conotação que, por motivos óbvios, o termo adquiriu e manteve na sociedade cristã ocidental.3
Entretanto, “liturgia” possui um outro significado que, embora perdido no tempo, era seu significado original. Em termos simplistas, “liturgia” significa “coisas que se fazem publicamente”. Platão e Aristóteles usavam o termo para se referir àquelas cerimônias de caráter público.4 Assim, as cerimônias oficiais do governo de Atenas eram chamadas de liturgias.


2. CONCEITO:

O que é liturgia, então?
Excluída a conotação religiosa, liturgia é um ato de caráter público e compreende os elementos contidos nesse ato. A rigor, portanto, liturgias só poderiam ser realizadas por igrejas ou por órgãos oficiais do governo. Mas o BDSM não é uma religião. Então, como é que fica?
Bem, aqui entra uma proposta: tomar o termo em seu significado original e adaptá-lo – como fez a Igreja – ao contexto do BDSM.
Trazido para dentro desse contexto, o termo “público” é que deveria ser adaptado.
Qual seria, então, o conceito de público? Simples: tudo aquilo que não é particular, ou seja, tudo o que não envolve somente e diretamente as partes interessadas. Nesse sentido, “partes interessadas” seriam apenas aquelas subordinadas à mesma hierarquia dentro do BDSM (dominadore(a)s e seus respectivos submisso(a)s) ou as pessoas que participam diretamente de uma transação que envolva duas ou mais hierarquias (transferência de posse, por exemplo).
Portanto, o conceito de liturgia no BDSM ficaria assim:
Conjunto de elementos formais dos atos públicos realizados pelos praticantes do BDSM.


3. LITURGIA E RITUAL:

Aqui reside a maior parte das confusões observadas no uso do termo “liturgia”.
Toda liturgia é um ato ritual, mas o oposto não é verdadeiro.
O ritual pode ser definido como o conjunto de práticas adotadas por uma organização na persecução de seus atos solenes, assim como as fórmulas e elementos formais da mesma.5
Assim, a nomenclatura dada aos indivíduos do grupo (top, bottom, dominador, submisso, adestrador, mestre, mentor e por aí a fora) são elementos rituais, mas não litúrgicos. Assim também as fórmulas cerimoniais utilizadas dentro de sessões de caráter privativo a uma mesma hierarquia.
O relacionamento entre um mentor e seu pupilo ou entre um mestre e seus subordinados tem caráter ritual, mas não litúrgico.
O contrato entre dominador e submissos é um elemento ritual, mas não litúrgico.
Em suma: ritual é o conjunto de elementos formais da prática BDSM; liturgia é apenas um desses elementos.
4. COMO ESTABELECER UMA LITURGIA:

A liturgia é, por definição e natureza, um elemento formal. Isso significa que seus componentes também serão revestidos de formalidade: será regida por normas específicas e, em alguns pontos, rígidas. 6
Em linhas gerais, estabelecer uma liturgia significa definir os atos e objetos litúrgicos e seus respectivos significados.
Os atos podem ser executados em uma ordem preestabelecida ou ser ordenados de acordo com a conveniência de cada solenidade. O mais importante é que determinado ato sempre seja executado de determinada forma e que tenha um significado especial que seja conhecido de todos – ou, ao menos, passível de o ser.
Também os objetos litúrgicos – que vão de vestimentas e paramentos a objetos decorativos ou funcionais – devem estar presentes em uma liturgia e conter um significado especial.
A fuga da liturgia descaracteriza o evento. Portanto, quanto mais simples a liturgia, maiores garantias haverá de que será executada com sucesso.
O BDSM não possui uma liturgia fixa. Cada grupo tem a prerrogativa de estabelecer a sua. O fundamental é que, uma vez estabelecida, seja cumprida e só seja alterada por motivos justificáveis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Como dito no início, o presente artigo não pretende esgotar o assunto “liturgia”. Espero sinceramente que o debate se aprofunde.
Entretanto, é necessário lembrar que, sendo o BDSM uma prática ritual, se faz necessária uma melhor definição de seus elementos, em termos formais, para que a prática se consolide de forma mais salutar para todos os seus participantes. Nesse sentido, é preferível o uso do termo “liturgia” apenas para aqueles elementos compositores dos atos revestidos de publicidade.




NOTAS:

1 SEQUEIRA, F. M., Liturgia. Disponível em , capturado em 07/11/2005.
2 A Septuaginta é uma versão do texto no Antigo Testamento do hebraico para o grego.
3 SEQUEIRA, op. cit.
4 Dizzionario Etimologico Online. Liturgia. Disponível em , capturado em 07/11/2005.
5 Michaellis define “ritual” como “conjunto de regras a observar”. Em sua definição, um rito é um “sistema de fórmulas e práticas das organizações maçônicas”. Sendo as organizações maçônicas uma espécie de grupo social que guarda algumas semelhanças com um grupo BDSM – hierarquia, solenidade e caráter privativo são apenas algumas delas –, nada nos impede de expandir seu conceito de “rito” para abarcar também o universo BDSM.
6 Em artigo posterior, pretendo abordar a natureza das normas e as formas de estabelecimento das mesmas. Por ora, basta dizer que há normas positivas (escritas) e normas consuetudinárias (baseadas tão somente nos hábitos tradicionais – o famoso “vamos fazendo”). Sou a favor das normas positivas por inúmeras razões, mas a principal delas é a fácil aplicabilidade.

9 de março de 2011

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER Minha Orgasmaravalha-me Logun


Mulheres serenas, promessas de nada.
mulheres de vento, de sopro divino,
mulheres de sonho, mulheres sentido,
mulheres da vida, melhor ter vivido...
Mulheres de tempo, em que tudo que havia fazia sentido,
mulheres que eu vejo, no sol de janeiro,
mulheres saídas de potes de vidro,
mulheres faceiras, as mais feiticeiras,
melhor ter sorrido...

mulheres de tantos e tantos perigos,
mulheres de vinho e de vã harmonia,
mulheres convívio,
mulheres no cio, as mais parideiras,
melhor ter nascido...

mulheres de luzes e de absinto,
mulheres que um dia sonhei colorido,
mulheres de santos, mulheres de igrejas,
as mais rezadeiras, melhor sacrifício

mulheres que um dia deitaram comigo,
mulheres tão lindas e de maior juízo,
mulheres de danças,
as tranças nos ombros, meus olhos caídos....

mulheres que fecham a vã poesia,
mulheres que o ouro não tem nem princípio,
mulheres de outono,
o seu abandono, melhor ter carinho...

mulheres de um tempo em que estive sozinho,
mulheres de riso abrindo janelas,
mulheres que sonham,
seu sono macio, melhor o seu ninho....

mulheres do dia e da noite, eternos,
mulheres que lutam, raízes na terra,
mulheres que as feras,
no meio da noite, não mais intimidam...

mulheres espera, no mar do abandono,
mulheres teares, tecendo seu linho,
mulheres tão loucas,
Seu beijo na boca, uma taça de vinho....



Vito Cesar


7 de março de 2011

Coisas de Bahiano... Soteropolitano em um tempo dourado na adolescencia !!! Chorei de saudades !!!


Ir à praia da 3ª escada do Farol, que era o point; e na Pituba no Tatu Paca;

A Kombi de sorvete Primavera com o seu sininho;

Abadá de mortalha, usou daquelas que iam até o pé, inclusive a azul turquesa do Jacu e do macacão do Traz Os Montes; Luís Caldas tocando em trio, do baile do Patropi e do baile do Preto e Branco no Bahiano de Tênis... A segunda-feira gorda na Associação Atlética... O Baile dos Internacionais e de Iemanjá, no Clube Português... Curtiu bailes de carnaval no clube dos Fantoches; Quem não se lembra da Banda Reflexos e da Banda Mel;

Foi pra festas de 15 anos na Cabana da Barra ou na Close-up, frequentou a Bual'amour, a barraca do Juvená e o Varandá do Sandoval...

Participou da Gincana da Primavera na Fonte Nova, tinha algum colega de escola que fabricava loló para o Carnaval (e vendia em frasco de Seiva de Alfazema)?

Andava em ônibus da Vibensa, estudou no Marista, ISBA, Vieira, SãoPaulo, 2 de Julho, Sacramentinas, Instituto Feminino e, se levou pau, acabou no Ipiranga ou outra "fábrica". Estudou também no Central, Iceia ou Severino Vieira...

Quem não se lembra do Cine Rio Vermelho que tinha dois andares. Do cinema Guarani, que virou Glauber Rocha,e agora é Espaço Unibanco...

Ia com seus pais assistir a sessões matinais de 'Tom & Jerry' no Cine Guarani no primeiro domingo de cada mês; No Cine Bristol, ficava em dúvida se sentava na parte de cima ou na de baixo;

Garanto que você deve ter assistido muitos filmes nos Cines Art 1 e 2 (que antes era Bristol e antes ainda, era Cine Politeama) virou igreja evangélica, agora nem sei mais...

Viu o Leônico disputar título na Fonte Nova, com o goleiro ajoelhado rezando pra acabar o jogo;

Marcava encontros no Fundação Politécnica, pois o Iguatemi ainda não existia...

Depois, passava as tardes de sábado no Iguatemi com calça OP, mochila Company, camisa fio Escócia e Hang Loose e sandália Catina Surf;

Ia comer pizza no Giovanni no terraço do Iguatemi; Já usou muita roupa da Mesbla e Sandiz; Colecionou carrinhos de metal em miniatura da Match Box, que abria as portas e a tampa do motor, comprados numa loja que eu não lembro o nome, na Av. Carlos Gomes;

E aquele hot dog do Tonni's na Pituba? Já assistiu muita corrida de caranguejo no Jardim dos Namorados; Assistia ao 'Parquinho' de Tia Arilma só para ver Miss Mara, Geisa e Deusete;

Não perdia um show no Circo Troca de Segredos;

Sabe também o jingle da TV Aratu ('TV Aratu canal 4... Salvador, meu amor, Bahia... '), Telebahia ('e fale bem desta terra com emoção... ') e da Cesta do Povo ('nesse ano novo, eu quero meu povo... '); Lembra da música da Varig ('estrela brasileira no céu azul, iluminando de norte a sul... nasceu Jesus, chegou Natal... Varig, Varig, Varig);

No São João comprava bomba de 1000 escondido; Já teve uma calça jeans US Top, porque a Lee Riders era muito cara!!!

Viu seu primeiro show de strip-tease na Number One; foi a show no Baiano, curtiu A Cor do Som, Moraes, Novos baianos...

Chupava bala Apache e Juquinha e o Pirulito Zorro;

Saía para pegar coroa no Quintela, Cabana e Carinhoso;

Alistou-se na Barroquinha ou no Forte de Santo Antônio;

Programa de domingo à tarde era ir à Ribeira tomar sorvete;

Dançou lambada ou discoteca no Freddy's;

Tinha algum parente que corria na Turma da Madruga;

Chamava a UNIFACS de Trabuco;

Participou de 'pegas' na Barra. E quando jogavam óleo na pista pra os carros rodarem;

Domingo à noite vibrava com o Pitubão e corria quando a polícia chegava. Acontecia o mesmo no "Pernambulão", em Pernambués;

Já pulou do trampolim de saltos ornamentais na AABB, que virou Unimar, que virou Paes-Mendonça, que virou Bom Preço;

Fez escolinha de tênis com Tchê na Associação Atlética;

Já foi ao Iguatemi de frescão;

Praia longe era a do SESC, Plakafor e Itapoan (longíssimo);

Assistiu sete vezes à peça A Bofetada;

Já perdeu a conta de quantas vezes a Concha Acústica do TCA foi reinaugurada;

Lembra do Teatro Maria Bethânia;

Assistiu show de A Cor do Som no Farol;

Não perdia um domingo na Hipopotamus, ou na Maria Fumaça ($100,00 com direito a pipoca e coca-cola); Dançou na Tropicália, dia de domingo, às 18:00, com Cleber e Pica-pau querendo dar show; Foi na Boate Champanhe, e na Green House; Tomava sorvete na Bambinella, na Rua Marques de Leão...

As 'Mostras de Som' do ISBA e do Vieira;

Participou dos desfiles das escolas no dia do estudante;

Viu alguns malucos andarem de moto na balaustrada da Barra no domingo à noite durante os pegas; Ouviu mixagem do DJ Wilson na Itapoan FM;

Quem não se lembra da música ('ali ali ali alimbinha a mais deliciosa merendinha...'); Foi sócio do clube do Mickey com Mara Maravilha;

Quem não lanchou na Cubana, em cima do elevador Laceda e na Roses, no início da Carlos Gomes;

E por falar em Carlos Gomes, quem não comeu as esfihas (e pasteis de queijo) do Good Day e do Teng Teng, ali em frente ao Brazeiro;

Veraneava em Itapoan; viajava pra Itacimirim e Arembepe (looonge); quem não acampou durante o carnaval em Guarajuba, que quase não tinha casas; e no Clube do Camping;

Assistiu a abertura da TV Itapoan que durava 5 min. só para ver a bunda da menina que saia da água;

Esperou durante um mês a TV Bahia começar a programação e durante este tempo só estava no ar o logotipo;

Visitou o Museu de Tecnologia;

Quem se lembra do bar Portal, onde Netinho cantava;

Quem se lembra do Sabor da Terra, barzinho de movimento;

Quem se lembra do Canteiros (barzinho na Pituba)? E das batidas do Diolino no Rio Vermelho...

Quem lembra que para ir para praia do Conde eram mais de 6 horas, pois a estrada era trilha... Quem não esteve (ou disse que esteve) na Fonte Nova quando o Papai Noel chegou de helicóptero.. .

E o boneco do Fofão era mesmo maldito?

Curtiu banho de lagoa depois da praia em Stela Mares;

Curtiu as noite de sábado na Le Zodiac, imperdível...

Quem lembra do barzinho Inverno Verão da Pituba? Ou do Voyage? Ou do Cine Bahia, onde Ghost passou durante oito meses. Ou comprava uva na subida da Barroquinha no Carnaval...

Namorou escondido no Passeio Público... Ou no Jardim de Nazaré? tomou cerveja mini e paquerou na Moenda, cheia de turistas;

Comia no chines Tong Fong em frente ao Fórum;

Todas as sextas e sábados o programa era ir para o Barravento.. .

O Porto da Barra ainda era legal para pegar uma praia no meio da semana...

O pôr do sol no Farol...

Quanta coisa boa... Não dá pra esquecer!

(Recebido por email agradeço quem escreveu e divulgou... BRIGADUUU !!!)

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." Catetano Veloso

Musica em minha vida para tocar a tua!

"A vida:... uma aventura obscena de tão lúcida..." Hilda Hist

"És um dos deuses mais lindos...Tempo tempo tempo tempo..." Caetano Veloso

"SOU METAL, RAIO, RELÂMPAGO E TROVÃO..." Renato Russo

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RAINHA VICTORIA CATHARINA

"De seguir o viajante pousou no telhado, exausta, a lua." Yeda P. Bernis

"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos" Fernando Veríssimo

"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."